Marília tem histórico ruim na vacinação contra o sarampo
Marília não tem um histórico muito bom de cobertura na imunização contra o sarampo, de acordo com o Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde.
Atualmente a cidade conta com cinco casos confirmados da doença e 18 suspeitas. O país vive uma explosão da doença, com 1.680 casos em 11 Estados.
A imunização contra o sarampo envolve a aplicação de duas vacinas, a tríplice viral – que também previne contra caxumba e rubéola – e a tetraviral.
Segundo a Associação Brasileira de Imunização (SBIM), no caso da tríplice viral, para ser considerado protegido, todo indivíduo dever ter tomado duas doses na vida, com intervalo mínimo de um mês.
Na rotina do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para a vacinação infantil, a primeira dose da tríplice viral é dada aos 12 meses de idade e a segunda é dada aos 15 meses seja separada ou junto do composto da tetraviral.
Também podem se vacinar gratuitamente indivíduos até 29 anos (duas doses, com intervalo mínimo de 30 dias) e indivíduos entre 30 e 49 anos (uma dose).
No caso da primeira dose da tríplice viral a média da cobertura entre 2013 e 2019 é de 90,4% e a segunda dose 76,5%. No caso da tetraviral a média é de 55,19%.
Desde 2013 até este ano, segundo dados oficiais, somente em 2014 a imunização por meio da segunda dose da tríplice viral ou da tetraviral – o que garante a imunidade – a cobertura ficou acima dos 90%.
Já a aplicação da primeira dose da tríplice viral só alcançou 100% do público em dois anos, 2014 e 2018. No entanto, ela sozinha não garante a imunização. Em 2017 houve o alcance de 90,7% e nos dois anos anteriores de 76,24% e 75,06%.
Quem pode tomar?
A indicação para imunização contra o sarampo é para crianças, adolescentes e adultos. Já as contraindicações envolvem gestantes, pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação, história de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina ou a algum componente.
Controle
A orientação a todos os moradores do município, especialmente das zonas Leste e Oeste, é procurar uma unidade de saúde, munidos com a caderneta de vacinação para verificar a necessidade ou não da aplicação da vacina.
Desde a quinta-feira (15) as crianças que têm entre seis meses e um ano de idade também devem ser vacinadas contra o sarampo.