Marília tem 23º maior consumo de etanol no Estado
Com 72 milhões de litros de etanol utilizados em Marília em 2020, o município figura na 23ª posição do ranking de cidades com maiores consumos do Estado de São Paulo, segundo o anuário de energéticos do Governo Paulista, publicado neste ano.
O levantamento, sob responsabilidade da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, mostra que o derivado da cana-de-açúcar é o principal combustível automotivo utilizado em Marília.
No entanto, com o aumento nos preços praticados, o etanol vem se tornando cada vez menos atrativo. Frentistas ouvidos pela reportagem indicam que – cada vez mais – os proprietários de veículos flex vêm optando pela gasolina – que também tem encarecido.
Neste caso – da gasolina –, Marília apareceu na 36ª posição do ranking de municípios que mais consumiram o combustível no ano passado. Foram 37,7 milhões de litros utilizado pelos marilienses em 2020.
No caso do óleo diesel, normalmente utilizado por veículos maiores, como caminhões e maquinários pesados, Marília constou como 34º município com maior consumo em São Paulo no ano passado. Foram 63,4 milhões de litros.
Veja, abaixo, detalhes sobre os 15 municípios com maior consumo. Para baixar a íntegra do estudo, [clique aqui].
ANUÁRIO
Segundo o Governo Paulista, os dados servem para que “gestores municipais também possam fomentar em parceria com o Governo do Estado a elaboração de políticas públicas relacionadas ao planejamento energético regional, alinhadas aos conceitos de sustentabilidade, preservação ambiental e uma economia voltada ao bem-estar social”.
O documento, de acordo com o Estado, “é um acervo atualizado de informações técnicas que contempla o universo energético municipal e, ao mesmo tempo, identifica os desafios tanto na oferta quanto na demanda de insumos necessários ao desenvolvimento regional, contribuindo assim para a expansão do emprego e renda da população”.
No Estado, o consumo dos derivados do petróleo representa 49% da participação no consumo total de energéticos. Depois vêm a eletricidade (26%), o etanol (13%) e o gás natural (12%).
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