Marília tem 16ª melhor qualidade de vida entre as maiores cidades de SP
Marília foi classificada na 16ª posição, do melhor para o pior colocado entre as 41 cidades do Estado de São Paulo com mais de 200 mil habitantes, em um estudo que avalia as principais áreas associadas ao nível de desenvolvimento socioeconômico – ou seja, à qualidade de vida.
O estudo é do Núcleo de Estudos das Cidades (NEC) e foi desenvolvido por professores da Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec-SP) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Na classificação geral dos índices de Educação, Marília ficou no segundo lugar, empatada com Jundiaí, Franca e Americana.
É a mesma posição de vice-liderança no ranking geral de Segurança, junto com Presidente Prudente, Ribeirão Preto e novamente Jundiaí.
Marília também ocupa a segunda posição no ranking geral de Mobilidade, empatada com Rio Claro. Os marilienses, conforme o estudo, têm a quarta menor tarifa de transporte público entre as cidades verificadas e a menor taxa de mortalidade no trânsito.
OUTROS RECORTES
Quando se leva em conta um recorte diferente, que engloba diferentes áreas, mas valoriza questões como Saúde, Educação e Segurança, em detrimento das demais áreas verificadas na pesquisa, Marília se sai ainda melhor e fica na 11ª posição.
Já na listagem que considera o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) tradicional – composto por Saúde, Educação e Economia -, a cidade vai para a 18ª posição. No ranking do IDH-Verde, que também leva em conta o Meio Ambiente, Marília cai para o 24º lugar.
PONTOS DE ATENÇÃO
Apesar do bom desempenho em diversas áreas, Marília ainda precisa melhorar certos indicadores em comparação com os municípios de grande porte do Estado.
Na classificação geral dos índices de Saúde, por exemplo, a cidade foi alocada na 26ª posição. No ranking que avalia os indicadores das Finanças Públicas, Marília ficou em 22º lugar e em 30º na lista geral da Economia.
Nos quesitos relacionados ao Meio Ambiente, o município também apresentou baixo desempenho, com nota 3,6 na escala que vai de zero a 100.
ESTUDO
O estudo, segundo os autores, permite “conhecer a situação real com dados quantitativos das principais áreas associadas ao nível de desenvolvimento socioeconômico”. Para eles, a ferramenta é “de grande importância para a gestão pública no âmbito municipal, pois permite conhecer o desempenho de cada área e dos parâmetros (indicadores) que a compõem em comparação com outros municípios”.
Outra vantagem é a possibilidade de “acompanhar a evolução do desempenho ao longo do tempo – informações de grande relevância para a alocação racional de recursos (econômicos, gerenciais, etc.) e a avaliação dos resultados das ações empreendidas”.
“A avaliação”, apontam os pesquisadores, “foi realizada com base em um número restrito de indicadores numéricos, selecionados tendo em conta a observância aos seguintes atributos: representatividade, transparência, atualidade e confiabilidade”.
- Representatividade: “o indicador, ou conjunto de indicadores, deve refletir ‘bem’ o desempenho da área”;
- Transparência: “o valor do indicador, ou dos dados utilizados no seu cálculo, deve estar disponível na internet”;
- Atualidade: “o indicador deve-se referir a anos recentes, pois o objetivo é ter uma fotografia o mais próximo possível do presente”;
- Confiabilidade: “o valor do indicador deve proceder de fontes confiáveis e ser estatisticamente representativo – para isso devem ser utilizados valores médios racionalmente selecionados”.
Veja a íntegra do estudo, [clique aqui].
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