Estiagem atípica afeta Marília todos os meses em 2021
Dados da Somar Meteorologia, empresa contratada por diversos serviços de Defesa Civil – para monitoramento climático -, apontam que em todos os meses deste ano, até agora, Marília registrou menos chuvas do que o esperado de acordo com as médias históricas.
O problema não é exclusividade dos moradores do município, já que todo o Brasil vive uma nova ameaça de apagão energético. Reservatórios da região, como já mostrou o Marília Notícia nos últimos dias, estão em níveis preocupantes.
A última vez que as precipitações no território mariliense superaram as expectativas – com base nos registros climatológicos – foi em dezembro do ano passado, quando choveu 31% a mais do que o esperado.
Já em janeiro eram esperados 185,4 milímetros a serem registrados nos pluviômetros – aparelho que mede o volume das precipitações -, mas apenas 40,2 milímetros foram concretizados – o equivalente a 21,6% do normal (uma queda de quase 80%).
Em fevereiro, as chuvas ficaram um pouco abaixo da metade do que se esperava e, em março, houve 5% a menos do que a média dos registros históricos. Já fora do verão – em abril -, a queda foi de 70% e o percentual em maio ficou negativo em 86%.
Em junho, as chuvas ficaram no mesmo patamar abaixo do esperado do que em março, porém em julho não houve quase nenhum dia de precipitação, com queda de 95% no volume da média histórica.
Em agosto, o volume negativo ficou em 74% e, no mês atual – até o momento -, a quantidade está na metade do que se espera.
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