Marília registra a maior geração de empregos dos últimos cinco anos
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes a 2018 foram divulgados nesta terça-feira (22) e mostram que Marília teve o melhor resultado dos últimos cinco anos.
Dezembro fechou o ano com 1.903 novos postos de trabalho com carteira assinada acumulados desde janeiro. O emprego informal não é contabilizado na pesquisa do Ministério do Trabalho.
Os dados podem indicar a consolidação de uma melhora na economia local. Desde 2015, quando o saldo da geração de emprego ficou no vermelho – com 1,5 mil demissões a mais do que contratações – o emprego formal vem crescendo a cada ano
Em 2017 o município criou 1514 vagas de emprego e em 2016 foram 862. O aumento em 2018 foi de 23% em relação ao período anterior e mais do que o dobro em relação a 2016.
Marília no entanto, ainda está bem longe dos 3.197 empregos criados em 2010, o melhor ano desde 2002, período com dados disponíveis.
Também é importante observar que até novembro do ano passado a cidade vinha gerando ainda mais empregos. Em dezembro foram extintas 455 vagas de trabalho com carteira assinada.
Quem contratou mais?
O setor de serviços foi o principal responsável pela geração de empregos em Marília nos últimos 12 meses, com 1.556 contratados a mais do que demitidos.
Em seguida, o comércio é o segundo setor da economia mariliense que mais gerou empregos, com 471 vagas a mais do que no começo do ano passado. A indústria de transformação gerou 151 e a agropecuária, extrativa vegetal e pesca 81.
Já a administração pública extinguiu 267 postos de trabalho e a construção civil também ficou no vermelho com 81 demissões a mais do que contratações.
Comparação
Bauru gerou 2.518 empregos em 2018, ou seja, mais do que Marília. Já São José do Rio Preto ficou atrás, com 1.836 postos de trabalho gerados no ano passado. São Carlos gerou 544.
Os empregadores marilienses também contrataram mais do que cidades como Presidente Prudente, onde aconteceram mais 331 demissões a mais do que contratações. Em Araçatuba também houve o mesmo cenário negativo com extinção de 604 empregos formais.