Marília reforça controle de criadouros do Aedes em áreas de transmissão
A Prefeitura de Marília tem reforçado as ações de controle de criadouro do Aedes aegypti em áreas de transmissão de dengue. Somente em abril agentes fizeram 22,9 mil vistorias com esse objetivo.
Em março foram 21,2 mil imóveis visitados para controle de criadouros e em fevereiro 16,5 mil. No primeiro mês do ano metade disso, 8,7 mil.
Em alguns casos o mesmo imóvel foi vistoriado mais de uma vez no mesmo mês. Os dados são da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) e podem ser verificados aqui.
Esse tipo de ação acontece em todas as construções localizadas em um raio de 150 metros de residências com casos positivos para dengue.
Paralelamente também acontece a nebulização portátil nas áreas de transmissão. Esse tipo de ação aumentou significativamente entre janeiro e abril, de 1,7 mil imóveis nebulizados para 9,4 mil. O problema, neste caso, é que agora o veneno está em falta em todo o país.
Uma situação preocupante é a quantidade de imóveis fechados. Desde o começo do ano mais de 53,6 mil ações de controle de criadouros não puderam ser realizadas por esse motivo. Também por isso outros tipos de vistoria foram impedidas em aproximadamente 30 mil ocasiões.
Na semana passada foram confirmados 413 casos positivos de dengue em Marília.
Controle de criadouros/visita a imóveis
A maior parte dos procedimentos de controle de criadouros é feita por agentes da própria Prefeitura, mas funcionários da empresa contratada para serviços de nebulização também atuam nesse tipo de vistoria.
As medidas de controle de criadouros envolvem a aplicação de larvicidas em ralos e pratos de plantas, por exemplo, e podem estar associadas ao uso de nebulização portátil. O sentido dessa combinação é impedir que as larvas de mosquitos fêmeas que escaparam da nebulização sobrevivam.
Com base nos relatórios é possível concluir que houve uma mudança no perfil do combate da dengue na cidade desde o começo do ano, por conta do aumento no número de casos.
Nos primeiros meses do ano a maior parte das ações envolviam visitas a imóveis em áreas onde ainda não existiam confirmações da doença, consideradas mais preventivas. A mudança foi necessária para atender o que preconiza o protocolo de combate ao Aedes.
Diferente do controle de criadouros, a simples visitas aos imóveis visam a orientação aos moradores sobre a situação de sua área e cuidados a serem tomados para evitar a existência de recipientes em condições de se tornarem criadouros.