Marília perde 656 vagas de trabalho na faixa acima de 50 anos
As únicas faixas etárias que não tiveram reposição no mercado de trabalho mariliense, após a onda de demissões no decorrer de 2020, é a de empregados com 50 a 64 anos e de 65 anos para cima.
Eles representam justamente um dos principais grupos de riscos no contexto da pandemia. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia.
Na faixa etária entre 50 a 64 anos foram 524 demissões de trabalhadores com carteira assinada a mais do que contratações, no período entre janeiro e novembro de 2020, último mês com dados disponíveis até o momento.
No caso dos trabalhadores com 65 anos ou mais foram extintos 132 postos de emprego formal. Cerca de um terço desses dois grupos foi desligado do comércio e do setor de serviços.
No mercado local de trabalho formal, em todas as outras faixas, que envolvem marilienses adolescentes com 17 anos ou menos até cidadãos com 49 anos, houve mais contratação do que demissão.
A faixa etária entre 18 e 24 anos é a que mais foi contratada em Marília no decorrer do ano passado. Foram 1.482 admitidos a mais do que desligados com carteira assinada.
Nos primeiros 11 meses do ano passado, levando em conta todas as faixas etárias, o saldo foi positivo em 2.115 empregos formais gerados em Marília, resultado de 22,5 mil contratações e 20,4 mil demissões.
Durante vários meses, por conta da suspensão das atividades não essenciais, as demissões predominaram, mas a situação se inverteu nos últimos meses do ano.