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Marília
sáb. 20 out. 2018

Marília perde 16,7% dos leitos hospitalares do SUS em seis anos

por Leonardo Moreno


Assim como vem acontecendo em todo o país, Marília perdeu boa parte dos leitos hospitalares existentes na cidade. As informações constam no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e mostram que a cidade possuí números insuficientes.

A redução entre 2012 e 2018 – período com dados disponíveis para consulta – foi de 136 leitos na saúde pública mariliense, um percentual de 16,7% a menos. Há seis anos eram 814 e agora são 678.

O número específico de leitos clínicos e cirúrgicos se manteve estável, em 352. O tamanho da população, no entanto, aumentou significativamente.

Só o número de marilienses – sem contar os habitantes das demais cidades da região, que têm o município como referência – saltou de 219.765 para 228.763, de acordo com a Fundação Estadual Sistema de Análise de Dados (Seade). Um aumento de praticamente 9 mil habitantes, ou 4%.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza de 3 a 5 leitos a cada mil habitantes. Em 2012 a cidade se enquadrava nesse patamar, com 3,7 leitos a cada mil habitantes.

Hoje, o índice está abaixo do considerado ideal na saúde pública. São 2,9 leitos a cada mil habitantes. Para voltarmos ao patamar de 2012 seriam necessários mais 170 leitos na cidade.

De acordo com a Associação Nacional de Hospitais Privados, em 2014, Japão e Alemanha, por exemplo, tinham média de 13,7 e 8,2 leitos para 1000 habitantes, respectivamente.

Só no que diz respeito ao recorte dos leitos cirúrgicos, a queda no período foi de 235 para 181, redução de 64 leitos (27%). Houve aumento no número de leitos clínicos, mas não o suficiente para enquadrar a cidade nos padrões internacionais.

A situação se torna ainda mais alarmante quando lembramos que Marília, na verdade, não atende apenas a população local. Muitos dos 1,2 milhão de habitantes das cidades próximas acabam utilizando os leitos da cidade por falta de estrutura médica nos locais onde moram.

Na prática isso significa internações pelos corredores e salas de consulta, como o Marília Notícia mostrou recentemente em matéria sobre o Hospital das Clínicas.

O problema não acontece apenas em Marília. Em dez anos o país perdeu em média 6 leitos por dia, como mostrou outra matéria publicada pelo MN nesta sexta-feira (19).

Desde 2008 são 23.088 vagas a menos, conforme estudo preparado pela Confederação Nacional dos Municípios e obtido pelo jornal Estado de São Paulo. A situação também mostra o descompasso entre público e privado.

No Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o Brasil, foram fechadas 41.388 vagas, 12% do número apresentado em 2008. Já a rede particular apresentou tendência inversa e ampliou a capacidade em 18.300 leitos.

Em Marília também houve aumento nos leitos particulares no período disponível para consulta no CNES. Eles eram 180 em 2012 e atualmente comam 256. O aumento foi de 76 leitos na rede privada, 42%.

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