Marília melhora pontuação em ranking nacional sobre gestão fiscal
Marília melhorou 133 posições no ranking nacional do Índice Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) de Gestão Fiscal (IFGF), ocupando a 3.345º colocação no país.
A cidade se destacou nos quesitos autonomia e gastos com pessoal, mas sofreu com investimentos e liquidez, ficando em uma posição intermediária entre os 5.240 municípios analisados.
Levando em conta apenas o estado de São Paulo, Marília ficou em 569º lugar. O IFGF apontou que Marília passou de 0,5368 pontos para 0,5458, melhorando sua posição no ranking nacional entre 2021 e 2022.
Marília apresentou excelência em autonomia, sendo analisado se as receitas oriundas da atividade econômica do município suprem os custos para manter a Câmara de Vereadores e a estrutura administrativa da prefeitura. Em todo o Brasil, 1.570 prefeituras não se sustentam, já que não geram receitas suficientes para financiar sua estrutura administrativa.
No item de gastos com pessoal, a cidade também teve nota máxima. O quesito mostra quanto os municípios gastam com o pagamento de pessoal em relação ao total da Receita Corrente Líquida. Em todo o país, 1.066 cidades estão em situação crítica, gastando mais de 54% da receita com despesa de pessoal.
Apesar das notas máximas nos dois primeiros quesitos, Marília sofreu com investimentos, pontuando apenas 0,1833. O item mede a parcela da Receita Total dos municípios destinada aos investimentos.
O país conta com 2.229 municípios com baixo nível de investimento. Em média, investem menos de 5% da receita. Quando o assunto é liquidez, Marília não pontuou. O item trata do cumprimento das obrigações financeiras das prefeituras.
IFGF
Com base em dados oficiais, o IFGF avalia as contas das cidades brasileiras dos indicadores autonomia, gastos com pessoal, liquidez e investimentos. A análise de 2022 aponta que mais de 40% dos 5.240 municípios analisados apresentam situação fiscal difícil ou crítica.
O estudo mostra ainda que mudanças profundas, como as reformas tributária e administrativa, são essenciais para a sustentabilidade das contas públicas.