Marília fica fora da primeira remessa de doses da vacina contra a dengue
Marília ficou de fora da primeira remessa de doses da vacina contra a dengue, de acordo com informações do Ministério da Saúde, divulgadas nesta quinta-feira (25).
A cidade vivia uma expectativa de receber as doses devido aos critérios anunciados previamente: municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior que 100 mil habitantes.
No entanto, o Ministério anunciou que outros 521 municípios brasileiros foram selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença.
As regiões selecionadas, conforme o MS, atendem três novos critérios: são formadas por municípios de grande porte, com mais de 100 mil habitantes; registram alta transmissão de dengue no período 2023-2024; e têm maior predominância do sorotipo DENV-2.
Conforme a lista, 16 estados e o Distrito Federal têm cidades que preenchem os requisitos. No Estado de São Paulo, a região beneficiada com a primeira remessa será a Alto do Tietê, onde estão cidades como Guarulhos, Suzano e Mogi das Cruzes.
A pasta confirmou ainda que serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue.
CASOS DISPARARAM EM 2024
Os casos de dengue dispararam em Marília em 2024. De acordo com os dados da Vigilância Epidemiológica do município, somente nas primeiras três semanas de janeiro ou de 1º ao dia 20, foram confirmados 162 registros positivos para a doença.
O dado é equivalente a uma média de nove infecções por dia, o que aumenta a média registrada na última semana, que era de 4,8 por dia.
No comparativo com o ano passado, esse número de infecções ocorreu apenas na 11ª semana epidemiológica, registrada no dia 18 de março, quando a Saúde de Marília registrou 166 casos acumulados desde o início de janeiro de 2023.
Ou seja, o aumento no número casos confirmados somente nestes primeiros dias de janeiro já é maior que os meses de janeiro, fevereiro e meados de março do ano passado.
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