Marília e região têm alta em locações de imóveis no último mês
O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) divulgou a última pesquisa realizada no mês de dezembro, com alta de 68% nas locações de imóveis usados em Marília e região. Os dados compararam os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em imobiliárias de Marília, Lins, Ourinhos, Paraguaçu Paulista, Pompeia e Tupã.
De acordo com os dados do Creci-SP, houve queda de 10% nas vendas e aumento de 68% no volume de contratos de locação assinados no período. A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas em Marília e região ficou em até R$ 1.000,00, para imóveis de dois dormitórios, com até 100 m² de área útil.
A faixa de preços de locação de apartamentos preferida foi de até R$ 1.250,00, para imóveis de dois dormitórios com 50 a 100 m² de área útil. A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o depósito caução (50%).
Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (73,9%). Entre os que encerraram os contratos de locação, 60,9% se mudaram para imóveis com aluguel mais barato, 26,1% para alugueis mais caros e 13% não informaram o motivo da mudança.
VENDAS
A maioria das casas vendidas no período (66,7%) tinha valores de até R$ 250 mil. Eram casas de dois dormitórios, com área útil variando de 50 a 100 m². Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 200 mil, para imóveis de dois dormitórios e área útil de 50 a 100 m².
Entre as propriedades vendidas em dezembro, 61,8% estavam situadas na periferia, 29,4% nas áreas centrais e 8,8% nas regiões nobres. Com relação às modalidades de venda, 33,3% foram financiadas pela Caixa Econômica Federal e 8,3% por outros bancos, sendo que 33,3% dos negócios foram fechados à vista e 25% parcelados diretamente pelos proprietários.
AUMENTO DO ALUGUEL
Dados de uma pesquisa feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) incluem os preços de aluguel de imóveis residenciais (apenas apartamentos) em 25 cidades brasileiras com base em anúncios na internet.
O aumento acumulado de 16,55% em 2022 é o maior resultado apurado pelo índice desde 2011, quando atingiu 17,30%. O preço médio de locação de imóveis residenciais no país subiu em 2022 quase três vezes acima da inflação do ano passado (5,79%).
De acordo com o delegado regional do Creci-SP, Hederaldo Joel Benetti, esse aumento no valor é provocado pela falta de imóveis de qualidade, que desapareceram do mercado.
“Os imóveis em boas condições de locação sumiram do mercado. Então os que estão disponíveis, tiveram um aumento de preço. Estamos aguardando para ver como será nesse ano de 2023, mas isso depende de uma série de fatores”, conta Benetti.