Saúde confirma o primeiro caso importado de chikungunya
As quatro primeiras semanas de janeiro de 2023 foram marcadas por intenso trabalho de visitas dos agentes de controle de endemias e uma força-tarefa da Secretaria Municipal da Saúde, através dos setores da Divisão de Zoonoses, Vigilância Epidemiológica e Vigilância Sanitária, para a erradicação de focos e criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre amarela e chikungunya.
A operação vem ocorrendo desde a primeira semana do ano, uma vez que uma moradora da zona Norte, de 39 anos, apresentou os principais sintomas da chikungunya ao retornar de viagem para o Estado de Minas Gerais.
Conforme informa o secretário adjunto da Saúde, Osvaldo Ferioli Pereira, a região mineira visitada pela mariliense é endêmica de chikungunya e, a partir do momento que a paciente procurou a unidade de saúde mais próxima de sua casa, a força-tarefa entrou em ação para conter possíveis transmissões.
“Nossas equipes estão percorrendo a área e todo o entorno do bairro desde as primeiras horas da suspeita. Após a confirmação do caso pelo exame do Instituto Adolfo Lutz, emitimos alerta epidemiológico”, afirma.
O município informa, no alerta, que neste momento as manifestações climáticas estão favoráveis para arboviroses, sendo necessário o alerta máximo.
A chikungunya é uma arboviroses e seus sintomas incluem: febre, artralgia (dores nas articulações), rash cutâneo (manchas vermelhas na pele), prurido (coceira) e vermelhidão nos olhos. “Graças ao entrosamento e eficiência de todos os setores da Saúde municipal, a Atenção Básica estabeleceu resposta rápida a este primeiro caso”, garante.
Ao sentir qualquer um dos sintomas procure o mais rápido possível uma unidade de saúde. Atualmente, Marília possui 52 unidades e a rede de assistência de saúde à população conta com 12.270 servidores, entre médicos, enfermeiras e técnicos de enfermagem, prontos para atender.