Marília busca triplicar teste de sífilis e HIV entre grávidas
Ampliar a proporção de gestantes com a realização de exames para sífilis e HIV é uma das metas do Plano Municipal de Saúde de Marília para os anos entre 2022 e 2025, documento aprovado em outubro do ano passado e que já está em vigor.
Segundo os dados mais recentes, apenas 22% das grávidas no município realizaram esses dois importantes exames relacionados à doenças sexualmente transmissíveis com graves consequências para mães e bebês.
Os números disponíveis dizem respeito a 2020 e não constam informações sobre 2021, já que o plano foi elaborado em meados do ano passado. Já para 2022 a meta é de que 60% das gestantes em âmbito municipal sejam submetidas à testagem para sífilis e HIV.
As metas são elaboradas pela Secretaria Municipal da Saúde e aprovadas pelo Conselho Municipal da Saúde (Comus).
Segundo dados oficiais do município, o número de gestantes com confirmação para sífilis aumentou de 28 para 59 em 2020 – ou seja, mais do que o dobro. De modo geral, os diagnósticos de sífilis na cidade aumentaram de 71 para 149.
Os diagnósticos positivos para HIV, de modo geral, subiram de 25 para 32 casos do ano retrasado para o ano passado.
OUTRAS METAS
Ainda em relação à saúde da mulher, o plano prevê o aumento da oferta e realização de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos dos 46% atuais para 54% do público-alvo até 2025.
Outra meta, no mesmo prazo, é aumentar e a realização de mamografia de rastreamento em mulheres de 50 a 69 de 29% para 42% do público-alvo.
A proporção de partos normais tem como meta, em quatro anos, passar de 34,60% para 38%.