Marília ainda dá ‘primeiros passos’ em saneamento
Ranking elaborado pela Abes (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental) colocou Marília entre os municípios que ainda estão dando seus primeiros passos na universalização do saneamento. Clique [aqui] para ver a íntegra da divulgação.
O enquadramento consta na versão 2017 do Ranking ABES da Universalização do Saneamento, lançado recentemente. No estudo foram avaliados 231 municípios de todo o Brasil com mais de 100 mil habitantes e dados disponíveis.
Dentro de seu grupo de classificação – ‘primeiros passos para a universalização’ – Marília ficou em 58º lugar entre 176 cidades no mesmo patamar. Já na classificação geral, o município está na 113ª posição.
São consideradas questões como abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta de lixo e destinação de resíduos, além dos números de internações por doenças advindas da falta de saneamento.
Marília recebeu uma nota geral 391,89 – bem atrás da primeira colocada da categoria ‘primeiros passos’, a cidade de Guarapuava (PR), que teve nota 449,83.
A primeira colocada no ranking geral, Piracicaba (distante 299 quilômetros de Marília), com classificação ‘rumo à universalização’, teve nota 499,92.
São classificados nos ‘primeiros passos’ município com notas abaixo de 450. Em situação melhor, estão as cidades com ‘compromisso com a universalização” – notas de 450 até 489. As melhores colocadas, que estão ‘rumo’ ao objetivo receberam nota acima de 489.
Marília
O principal motivo da classificação mariliense entre as cidades mais atrasadas na universalização do saneamento é o velho problema do esgoto, que praticamente não recebe tratamento antes de ser despejado in natura nos mananciais.
A nota do município para coleta de esgoto – entre 0 e 100 – é de 96,99. Já no quesito tratamento, ínfimos 2,33.
Não fosse isso, Marília seria mais bem vista na questão do saneamento e angariaria um melhor status no levantamento.
A nota para abastecimento de água é de 97,06; coleta de lixo, 95,51; e destinação adequada de resíduos sólidos, nota 100 – apesar de problemas registrados ao menos desde o ano passado neste quesito.
No ranking geral Marília ficou atrás de cidades como Bauru que obteve nota 398,16 e também está nos ‘primeiros passos’. Ambos municípios têm indicadores próximos, inclusive no tratamento de esgoto, que Bauru recebeu nota 4,12. Ourinhos recebeu nota geral 417,86, na mesma categoria.
Por outro lado, Marília ficou melhor colocada que Assis (nota 388,26) – que tem seu pior desempenho no quesito destinação de resíduos sólidos (nota 15,12) – e Presidente Prudente (nota geral 387,50), por exemplo.