Márcio França cumpre agenda política e faz campanha em Marília
O candidato à reeleição do governo do Estado de São Paulo, Márcio França (PSB), esteve em Marília para anunciar sua candidatura na tarde deste sábado (8).
O evento reuniu as principais lideranças do partido, vereadores, prefeitos e deputados de Marília e região em um espaço comercial localizado na avenida Castro Alves, bem em frente a Casa Sol, empresa do prefeito Daniel Alonso (PSDB), adversário político da família Camarinha, que apoia França. O local do evento foi considerado uma provocação por parte da equipe de Alonso.
Em coletiva, Márcio França destacou a vinda do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e a autorização do helicóptero Águia da Polícia Militar em Marília.
As medidas foram autorizadas por França após assumir o Governo do Estado com a renúncia do cargo pelo atual candidato a presidência, Geraldo Alckmin (PSDB).
“O Estado de São Paulo pode ter candidatura de pessoas normais. Tem candidato que não parece verdadeiro, parece uma coisa montada. Nós precisamos voltar a acreditar que é possível fazer as coisas, criou-se um pessimismo generalizado que precisa ser combatido. Vamos continuar crescendo com SP”, afirma.
Sobre as propostas para Marília, Márcio França evidenciou seu compromisso com a Faculdade de Medicina de Marília e com o Hospital das Clínicas.
“Temos que dar a atenção que Marília merece. Estou aqui para reafirmar minha posição e meu compromisso com a cidade. Tenho alianças e amigos importantes aqui. Vou trabalhar para que o município possa crescer junto com o Estado”.
O Marília Notícia questionou o candidato, caso ele seja eleito, sobre quais medidas de segurança pública serão adotadas em sua gestão, principalmente em relação às policias Militar e Civil.
“Temos 80 mil policiais militares, 35 mil policiais entre civis e técnicos, e isso precisa ser respeitado. A polícia tem que ser feita com tecnologia e salários dignos. Os militares e civis tem que ser privilegiados, não podemos fazer a crítica às policias como foi feito em outros tempos”.
“SP tem dificuldade, mas não podemos compara-las com outros Estados. Precisamos criar mecanismos para jovens de 18 anos e evitar que eles sejam cooptados pela criminalidade. Não podemos continuar enxugando gelo. Temos em nosso país 230 mil pessoas presas e cada menino na Fundação Casa custa R$ 11.770 para o Estado. É preciso dar oportunidade para a juventude”, finalizou Márcio França.