Mais votados em Marília se dividem sobre voto impresso
Entre os dez deputados federais mais votados em Marília – nas eleições de 2018 –, a Proposta de Emenda à Constituição 135/19, conhecida como PEC do voto impresso, teve apenas 40% de adesão. Somente os mais leais ao bolsonarismo disseram “sim” ao sistema com impressoras.
Como já era esperado, o campeão de votos [nas urnas eletrônicas] em Marília, Eduardo Bolsonaro (PSL) com 11,60% do total (12.962 eleitores) votou a favor da PEC que virou bandeira inegociável de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O vice-campeão de votos, Capitão Augusto (PL), que arrastou 7,48% dos votos marilienses (8.359), também demostrou desconfiança nas urnas eletrônicas e votou “sim” à emenda.
Já a deputada Joice Hasselmann (PSL), que rompeu com o grupo e tornou-se uma das principais críticas do governo, votou contra a PEC. Em Marília, 6,67% dos eleitores (7.454 pessoas) a escolheram como representante na Câmara.
Bruna Furlan (PSDB) se absteve e não votou na sessão que rejeitou a PEC. A parlamentar teve apoio de 5,63% dos marilienses (6.295 votos).
O deputado Celso Russomanno (Republicanos), que segundo as urnas eletrônicas colheu 2.641 votos em Marília (2,39%), votou a favor da emenda do voto impresso.
Entre 5º e o 10º mais votado na cidade, o “não” à PEC bolsonarista prevaleceu. Kim Kataguiri e Geninho Zuliani, ambos do DEM, se manifestaram contra. Além deles, também votou “não” o humorista Tiririca (PL).
O deputado Vinicius Carvalho (Republicanos) se absteve e o Pastor Marco Feliciano (Republicanos) disse “sim” ao voto impresso.
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