Leishmaniose: mais um caso confirmado em Marília
Mais um caso de leishmaniose visceral em humanos foi registrado em Marília. A informação é do Jornal da Manhã em edição desta quarta-feira (28). O caso foi confirmado pela Secretaria de Saúde do município.
Segundo a assessoria de imprensa da administração municipal, “são nove casos em humanos confirmados neste ano” e não existem outros casos suspeitos no momento. “O último foi de uma criança que está internada no Hospital Materno Infantil”.
De acordo com o periódico, a criança possui três anos e é moradora do bairro Jânio Quadros. O município informou nesta manhã que “as ações de combate e prevenção são feitas regularmente e intensificadas, principalmente nas regiões onde estão a maior incidência de casos”.
No dia 10 de dezembro, eram sete casos confirmados da doença em humanos neste ano, segundo informação da Secretaria de Saúde do município ao Marília Notícia.
Nessa conta entra a morte – ainda considerada suspeita – de uma idosa de 81 anos, moradora da zona Sul, no dia 21 de novembro. Ela teve o quadro agravado por hipertensão e diabetes.
Em 2011 foi confirmado o primeiro caso da doença em humanos no município. Três anos depois, novas ocorrências – em 2014 foram dois registros oficiais. Em 2015 mais um caso.
Entre o primeiro diagnóstico, quase seis anos atrás, e o ano passado haviam sido quatro casos confirmados.
Apesar de o primeiro caso de transmissão para humanos do parasita que desencadeia a leishmaniose visceral em 2011, o mosquito-palha foi identificado pela primeira vez em Marília no ano de 2009.
Em alguns pontos da cidade até 46% dos cães estão contaminados atualmente. O protozoário que provoca a doença fica “armazenado” em cães antes de ser transmitido para seres humanos por meio do mosquito-palha. Quando existe a constatação da doença nos cães, é preciso sacrificá-los.