Mãe denuncia creche municipal por negligência com seu bebê
A mãe de um bebê de apenas seis meses acusa funcionários da Emei Professora Marina Betti Cezar, situada no Jardim Califórnia, zona Oeste de Marília, de negligência. Segundo a denúncia, uma professora teria aplicado medicamento na criança com uma seringa no lugar errado.
O relato foi publicado nesta terça-feira (23) nas redes sociais pela mãe. Segundo ela, o episódio poderia ter custado a vida do filho.
“Hoje [terça-feira] deixei meu filho de seis meses pela manhã na escola Marina Betti Cezar. Ao chegar na escola meu marido foi até a secretaria e entregou para a coordenadora uma tupperware contendo duas seringas com medicamento para bronquite que meu filho precisa tomar de seis em seis horas, detalhe tomar por via oral”, informou.
A mãe alegou que a orientação sobre os cuidados foi repassada detalhadamente para a funcionária da escola. O bebê deveria receber o medicamento duas vezes, por volta das 9h e às 15h
“A tal funcionária ao dar o remédio 9 horas da manhã foi até a sala do meu filho e entregou para a professora dele as duas seringas para que ela desse a medicação. Por sua vez a professora pegou uma seringa e deu certinho via oral. A segunda seringa a professora colocou no nariz do meu filho achando que fosse soro fisiológico”, reclamou a mãe.
Após o episódio, a escola acionou a mãe via telefone e a criança foi conduzida até o Hospital Materno Infantil (HMI).
”Saí do meu trabalho desesperada e fui direto ao Hospital Materno Infantil. Ao chegar lá foram feitos dois raio-x para ver se ele não havia ‘broncoaspirado’ o medicamento para o pulmão. Graças a Deus, depois de horas em observação, o médico me disse que ele estava bem, mas que se ele tivesse aspirado o medicamento para o pulmão ele teria entrado em óbito”.
A publicação teve centenas de compartilhamentos e comentários. Muitos internautas criticaram a gestão das escolas municipais e a falta de atenção dos funcionários.
O Marília Notícia divulgou recentemente sobre o episódio de uma criança que foi agredida e tornou-se caso de polícia no dia 26 de março deste ano em creche na zona Norte da cidade.
“Fica aqui minha indignação. Deixamos nossos filhos na escola para trabalhar, achando que lá eles estão seguros, mas pelo contrário, por falta de atenção, quase mataram meu filho.”, finalizou a mãe na publicação.
Outro lado
O MN questionou a Prefeitura de Marília, responsável pela administração das escolas municipais, via Secretaria da Educação, sobre quais medidas serão adotadas no caso.
“A Secretaria Municipal da Educação informa que está tomando as medidas administrativas cabíveis no caso”, disse em nota.