MAC reinicia treinos focado no aproveitamento máximo do tempo
O elenco do Marília Atlético Clube (MAC) reiniciou os treinos com o técnico Guilherme Alves e o preparador físico Eduardo Pascoal. A palavra de ordem no clube é “otimizar” o tempo, uma vez que a competição começa fora das quatro linhas, em busca de condicionamento físico para o retorno do Campeonato Paulista da Série A3.
Como a retomada será decisiva, Alves destacou o desejo de “um time mais pronto, mais acostumado a esse tipo de jogo de decisão”.
Por isso, a opção por evitar baixar muito a idade média da equipe. O clube optou por jogadores mais experimentados, que já percorreram o Brasil e já e disputaram jogos importantes.
“A expectativa é enorme, na verdade. Estávamos ansiosos para poder voltar a trabalhar e agora vamos procurar usar muito bem o tempo que temos para colocar os jogadores da melhor maneira possível, principalmente na parte técnica e física”, disse.
Guilherme destacou que alguns clubes retomaram os treinos muito antes do MAC, mas pretende usar bem os cerca de 30 dias antes da reestreia. “A gente espera que os jogadores deem uma resposta imediata aos treinamentos e que a gente chegue muito forte, principalmente para o primeiro jogo”, disse o treinador.
Preparação
Eduardo Pascoal, preparador físico, afirma que esta “é uma situação bastante diferente”, de tudo que o futebol já viveu. “Para nós que somos da área de preparação, ter um atleta parado, fora de campo, é um problema muito grave, até porque quando ele retorna, os treinos tendem a ser de alta intensidade”, destacou o profissional.
Ele revela que o desafio, durante a pandemia, foi manter os atletas em atividade, mais próximos possível da realidade de campo.
“A maioria conseguiu fazer os sprints (corridas curtas de alta velocidade), mudança de direção, ações de alta intensidade, que é o que a gente espera que o atleta realize no jogo. Esse foi o primeiro desafio. Poucos atletas não tinham espaço para fazer estes exercícios”, relata.
Agora, com o retorno, o preparador tem expectativa de otimizar o tempo, para que os atletas tenham ganho de força, velocidade e potência, para atingir a eficiência tática esperada pelo técnico Guilherme Alves.
“O tempo não é suficiente, mas também não é suficiente para ninguém (adversários). O ideal é que fosse um tempo maior, ate por questões neuromusculares, porque a gente demora um pouco para ganhar e perde-se muito rápido”, destacou Eduardo Pascoal.
Reconhecer a adversidade, não significa pessimismo. “Com o grupo que está chegando aí e os atleta que nós temos, a resposta vai ser muito boa”, confia o preparador físico.