MAC cobra R$ 560 mil da CBF e denuncia outros prejuízos
O Marília Atlético Clube (MAC) ainda não recebeu sua cota de R$ 560 mil devida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pela participação na Copa do Brasil. O vice-presidente do time, Alysson Alex Souza e Silva, tem feito cobranças públicas em relação ao ‘calote’.
O dirigente também ameaça entrar na Justiça contra o atraso e denuncia prejuízos do MAC com a competição, que inclusive implicou em 27 membros da comitiva alviceleste contaminados com a Covid-19.
Alysson pretende representar a CBF ao Ministério Público caso o que ele considera um ‘calote’ não seja resolvido.
De acordo com o vice-presidente, a cota referente à Copa do Brasil deveria ter sido depositada em uma conta jurídica vinculada à Justiça Trabalhista para quitação de pendências do clube.
“A CBF alega que recebeu outros pedidos de penhora e ainda não fez o depósito”, afirma Alysson.
Também não está fora de cogitação um pedido de reembolso das despesas que o MAC teve na partida contra o Criciúma, que deveria ter ocorrido em Marília, mas houve mudança de planos pela CBF por conta de restrições impostas em decorrência da pandemia.
Primeiro os jogadores do Tigrão tiveram que seguir para Varginha (MG), mas o jogo acabou alterado pela segunda vez para Cariacica (ES). O périplo teria acarretado em despesas não previstas no valor de R$ 15 mil.
Para o saldo negativo, soma-se ainda os 27 casos de Covid, que provocaram prejuízos difíceis de serem contabilizados monetariamente.
OUTRO LADO
A reportagem procurou a assessoria de imprensa da CBF para comentar a acusação de calote, mas não houve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para manifestação.