Luto: Morre o empresário aposentado Edinaldo Rezende
Faleceu na madrugada desta quarta-feira (21), aos 88 anos de idade, o empresário aposentado Edinaldo Rezende. Casado com a senhora Vilma Santana Rezende, Edinaldo teve 7 filhos, sendo o primogênito o vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Marília, Marcos Rezende (PSD).
O velório acontece no salão nobre do Velório Municipal de Marília e o sepultamento ocorrerá nesta quarta-feira, no cemitério Parque das Orquídeas, em Marília, em horário a ser definido pela família.
Conforme comunicou o vereador Marcos Rezende, seu pai enfrentava nos últimos anos as consequências do Mal de Alzheimer. Entretanto, a causa de sua morte ocorrida à 0h30 deste dia 21 de novembro, foi parada cardíaca.
“Meu pai estava na casa dele, no Jardim Aeroporto, e veio a falecer no começo da madrugada. Minha mãe e duas irmãs minhas estavam com ele. Foi com profunda tristeza que recebemos a notícia, pois meu pai foi um grande homem, exemplo para seus filhos e netos”, afirmou.
Edinaldo Rezende nasceu em 25 de setembro de 1930 no município de Propriá, no Estado de Sergipe, divisa com o Estado das Alagoas. A cidade foi fundada por padres jesuítas no Século XVII e Edinaldo Rezende morou em Sergipe até a década de 1950, quando se casou com dona Vilma.
O primeiro filho do casal, o vereador Marcos Rezende, nasceu em Aracajú, capital sergipana, mesma cidade onde o casal Edinaldo e Vilma se casaram. Edinaldo trabalhava como gerente das lojas Linho Puro e se mudou para Curitiba, capital do Paraná, onde continuou trabalhando para a rede.
Depois, ainda como gerente da Linho Puro, se mudou para Presidente Prudente e, finalmente, para Marília. Em Marília nasceu o filho caçula, o arquiteto e urbanista Maurício Santana Rezende.
Edinaldo Rezende se dedicou amplamente para o comércio, tanto que fundou a própria rede de lojas, iniciando com a Casa Santa Rosa e, depois, Lojas Marília. A rede de Lojas Marília chegou a contar com filiais em diferentes pontos da cidade e na região, com unidades em Garça, Vera Cruz e Pompéia.
Décadas após a dedicação ao comércio, o empresário se aposentou e passou a se dedicar às artes. Produziu dezenas de telas e quadros, escreveu muitas poesias e se dedicou também ao teatro. Gostava de declamar poemas e textos narrativos. É reconhecida a sua interpretação de ‘O Navio Negreiro’, do poeta Castro Alves, que relata o sofrimento dos escravos no Brasil.
O empresário aposentado deixa a esposa Vilma, os filhos Marcos, Mércia, Márcia, Marcelo, Mônica, Murilo e Maurício, além de sete netos.
Durante sua atividade comercial se dedicou ao fortalecimento tanto da classe produtiva, chegando a exercer funções na diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marília durante a presidência do ex-deputado federal Pedro Pavão à frente da entidade, quanto ao fortalecimento da sociedade em causas solidárias e campanhas idealizadas pelo Rotary Club Marília de Dirceu, instituição que ajudou a criar como sócio-fundador.