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Marília
ter. 07 dez. 2021

Luta contra Aids em Marília quer reduzir subnotificação

por Carlos Rodrigues

Gotinha de sangue basta para testagem em poucos minutos (Foto: Divulgação/ Prefeitura de Marília)

A luta contra a Aids em Marília é uma causa de mais de 30 anos, com 1.404 casos diagnosticados e 356 mortes de causas relacionadas, ao longo da história. Na última década, uma média de 26 moradores da cidade receberam exame positivo a cada ano.

No último mês do ano, sociedade e governos se mobilizam no Dezembro Vermelho, para marcar a luta contra a doença. Em Marília, série de ações está programada.

Os números apontam para a alta mortalidade histórica de uma doença que pode ser evitada. Apesar do grande número de perdas, a boa notícia é que a qualidade de vida para soropostivos, além de possível – com o tratamento correto – é também um direito assegurado, com o suporte multiprofissional disponível na saúde pública.

Por meio da Secretaria Municipal da Saúde, o município é o responsável pelas políticas públicas de assistência, promoção e prevenção à Aids.

Parte dessa missão é cumprida no Serviço de Atendimento Especializado (SAE), onde pessoas soropostivas e com outras infecções sexualmente transmissíveis recebem medicamentos e passam por atendimento com equipe multidisciplinar.

O Serviço também atua no diagnóstico, oferece testes rápidos e exames sorológicos, aconselhamento, acesso a preservativos e Educação em Saúde.

SAE fica na rua Sete de Setembro e é referência para casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Foto: Divulgação/ Prefeitura de Marília)

A população também pode realizar testes rápidos e encontra materiais de prevenção na rede de atenção primária – os postos de saúde perto de casa.

AIDS EM MARÍLIA

Conforme os dados do Painel de Indicadores Epidemiológicos do Ministério da Saúde, Marília registrou 1.019 casos desde que a infecção foi descoberta, em 1983, até 2007. Os dados são referentes a moradores locais.

A partir de 2008, o número máximo de infecções em um único ano foi em 2011, quando o município somou 48 novos positivos ao longo de doze meses.

Já em relação às mortes, a maioria absoluta aconteceu entre 1996 (primeiro óbito oficial em Marília) e 2007. Um total de 237 pessoas perderam a vida neste período.

Desde então, os anos de 2010, 2012 e 2016 tiveram o maior número de óbitos: 13 perdas cada. Os homens são 69% dos casos totais na história do município e as mulheres 31%.

VIDA COM AIDS

A supervisora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde, Alessandra Arrigoni, afirma que existem muitos casos de pessoas com carga viral extremamente baixa na cidade.

Alessandra Arrigoni é supervisora da Vigilância Epidemiológica (Foto: Divulgação/ Prefeitura de Marília)

“São pessoas que têm a doença, mas podemos dizer que possuem uma boa qualidade de vida, porque realizam o tratamento. É uma informação que, inclusive, tratamos com cautela, porque muita gente confunde e interpreta como se o HIV não fosse mais um problema”, alerta.

A campanha “Fique Sabendo”, que integra o Dezembro Vermelho deste ano, é considerada estratégica para a Vigilância Epidemiológica. Isso porque a pandemia provocou uma certa descontinuidade em algumas ações, devido ao distanciamento social.

“O SAE não fechou por causa da Covid-19, mas as pessoas pararam de procurar. Por isso, houve uma perda significativa na oportunidade de identificar novos casos”, afirma a supervisora.

O resultado foi um recorde de apenas seis casos diagnosticados em seis meses. É o que as autoridades em saúde chamam de subnotificação; a doença persiste, só não é descoberta no devido tempo.

A “máscara no HIV” é ainda pior porque pessoas soropositivas que desconhecem sua condição podem estar mais sujeitas à relação desprotegida e, por consequência, propagação do vírus.

Profissionais que integram equipe atuante no SAE (Foto: Divulgação/ Prefeitura de Marília)

No caso das infecções sexualmente transmissíveis, receber diagnóstico e informações adequadas é fundamental para o controle da doença a longo prazo.

“Realizamos uma ação de testagem no cruzamento da [avenida] Nove de Julho com a Tancredo Neves e foram mais de 150 testes em um único dia. A população está ávida por cuidar da saúde, recuperar o tempo perdido. Há muita expectativa para que possamos avançar nas ações de prevenção e promoção da saúde”, destaca a supervisora.

SERVIÇO

O SAE Marília fica na rua Sete de Setembro, 793, bairro Alto Cafezal. O atendimento é das 7h às 17h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (14) 3413-7421.

Para saber em qual posto de saúde pode ser realizado o teste rápido, basta ligar na unidade mais próxima. Consulte aqui todos os endereços em Marília.

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