Lixo de Marília não recebe tratamento antes de ir para aterro
Assim como 75,4% dos municípios paulistas, Marília não trata o lixo produzido na cidade antes do aterramento. Por outro lado, algumas cidades da região estão bem na frente dos marilienses no quesito preocupação ambiental e têm esse cuidado, segundo informações do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP).
O órgão fiscalizador lançou nesta quinta-feira (28) uma nova ferramenta, o Painel de Resíduos Sólidos, onde consta os dados abordados nesta matéria.
Assis, Platina, Lutécia, Paraguaçu Paulista, Tupã, Arco-Íris, Garça, Lupércio, Alvinlândia, Quintana, Espírito Santo do Turbo e Lutécio são os municípios da região que tratam seus resíduos antes de encaminhamento para aterros.
O Painel de Resíduos Sólidos lembra também que Marília faz parte do grupo formado por quase 34% dos municípios de São Paulo em que não acontece a coleta seletiva do lixo, com separação entre vidro, plástico, papel e orgânico.
Tratam-se de mais alguns desafios ainda não cumprido pelo governo Daniel Alonso (PSDB), que caminha para o último ano do mandato e pretende disputar a reeleição.
Em Marília a coleta seletiva pode ser considerada informal porque abrange menos de 5% da área urbana e não é realizada de forma direta pela Prefeitura, segundo informações da Câmara de vereadores.
Em plenária sobre o lixo realizada pela sociedade civil, no mês de agosto, um dos pontos de consenso foi exatamente a urgência na implantação de coleta seletiva.
O lixo produzido é levado por meio do transbordo para um aterro sanitário localizado na cidade de Quatá (quase 100 quilômetros distante), ao custo atual de R$ 600 mil por mês – segundo o secretário municipal da Administração, Cássio Pinto.
Na cidade a empresa Revita caminha para a concluir a implantação de um aterro sanitário que terá o objetivo de atender diversos municípios da região.