Suposta compra de votos faz Justiça ouvir testemunhas
A Justiça Eleitoral ouviu nesta segunda-feira (1) testemunhas de defesa e acusação contra o deputado estadual Vinicius Camarinha (PSB) em ação de investigação judicial eleitoral por suposta compra de votos.
A ação tramita no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e foi aberta após representação feita em dezembro do ano passado por Dani Alonso, filha do prefeito Daniel Alonso (PSDB).
Ela também disputou uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), pelo Partido da República (PR).
O processo apura se houve “captação ilícita de sufrágio (voto)” em decorrência da “realização de reunião política em pizzaria” no mês de agosto do ano passado, dois meses antes das eleições.
A representação diz que Vinicius “realizou uma reunião, no interior de uma pizzaria, com membros do ‘Espaço Potencial de Marília’, oportunidade em que ofereceu ‘benesses em favor dos eleitores presentes’ em troca de votos”.
Outro lado
A defesa de Vinicius Camarinha afirmou na defesa prévia que, na verdade, ele foi convidado para participar do aniversário de Arsênia de Melo Rodrigues de Oliveira, presidente do Espaço Potencial.
“Logo, não tinha benesse para oferecer, aliás o candidato ganhou um pedaço de pizza, o que não pode ser considerado como captação ilícita de sufrágio”, dizem os advogados do deputado. “O representado sequer pagou a conta”.
Procurado pela reportagem do Marília Notícia nesta terça-feira (2), Vinicius afirmou que “nossa campanha foi regular”. Ele completou dizendo que “essa ação é mero desespero político do prefeito e sua filha”.
A equipe do site tentou contato com Arsênia, mas não conseguiu falar com ela. O espaço está aberto para manifestação.