Juiz nega acesso a dados de envolvida em morte no motel
A Justiça de Marília determinou que não sejam liberados os dados extraídos pela perícia, do celular da esposa de Dhaubian Braga Brauioto Barbosa, coronel da reserva da Polícia Militar acusado de ter assassinado o ajudante geral Daniel Ricardo da Silva, de 37 anos, em motel na zona Norte de Marília, em outubro do ano passado.
A vítima mantinha um relacionamento amoroso com a esposa do acusado. Dhaubian segue preso no presídio Romão Gomes, em São Paulo.
O documento assinado nesta sexta-feira (9), pelo juiz Paulo Gustavo Ferrari, da 2ª Vara Criminal, atendeu a defesa da mulher. Os advogados alegaram que a perícia realizada no celular ultrapassou os limites delimitados em outra decisão, que autorizava a perícia.
Segundo o documento, foram extraídos dados de 1º de janeiro de 2021 a 11 de maio de 2022. Contudo a Justiça havia permitido a quebra do sigilo telefônico somente entre os meses de maio de 2021 até 31 de outubro do mesmo ano.
O magistrado determinou que, por enquanto, o conteúdo não seja liberado para nenhuma das partes envolvidas no processo, até que a questão seja “apreciada”.