Justiça em Bauru manda ‘Paulo Bosta’ trocar o nome de urna
As regras eleitorais podem até mudar com o passar dos anos, no entanto, uma das características mais marcantes da eleição para vereadores é o uso de nomes diferentes pelos candidatos.
O candidato muitas vezes não opta pelo seu nome de batismo, mas sim pelo apelido, bairro em que mora ou profissão que exerce.
Em Bauru (distante 110 quilômetros de Marília), o cartório da 23ª Zona Eleitoral já notificou alguns concorrentes a vereador a alterar o nome que usarão na urna.
Um exemplo é o candidato a vereador Paulo Sérgio Silvestre (PSL). Ele registrou o seu pedido como ‘Paulo Bosta’ e chegou a fazer campanha com essa denominação. Porém, o nome foi considerado ofensivo e ele precisou alterar para ‘Paulo Silvestre’.
O candidato é representante comercial e trabalha com esterco aviário. Ele criou o slogan inusitado há alguns anos e na época o caso viralizou nas redes sociais e internet.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), “o nome indicado, que será também utilizado na urna eletrônica, terá no máximo 30 caracteres, incluindo-se o espaço entre os nomes, podendo ser o prenome, sobrenome, cognome, nome abreviado, apelido ou nome pelo qual o candidato é mais conhecido, desde que não se estabeleça dúvida quanto a sua identidade, não atente contra o pudor e não seja ridículo ou irreverente”.
O parágrafo segundo deste artigo também veda “o uso de expressão e/ou siglas pertencentes a qualquer órgão da administração pública direta, indireta federal, estadual, distrital e municipal”.