Justiça de Marília determina mais catracas no Terminal Urbano
A Justiça de Marília determinou nesta quinta-feira (25) que as empresas Sorriso e Grande Marília, que operam o transporte coletivo na cidade, ampliem o número de catracas no Terminal Urbano.
A decisão liminar é do juiz Walmir Idalêncio dos Santos Cruz, que obriga a reabertura do outro ponto de acesso pela avenida Brasil.
O Marília Notícia já havia noticiado as extensas filas registradas em decorrência da utilização de somente duas catracas no Terminal Urbano.
No despacho do juiz, a determinação é que as empresas de ônibus coloquem em funcionamento no mínimo a mesma quantidade de catracas disponibilizadas antes da abertura do Terminal.
A decisão foi comemorada como uma vitória pela Prefeitura de Marília, que divulgou um comunicado do prefeito Daniel Alonso (PSDB) no mesmo dia da decisão.
“Infelizmente nossa administração tem tentado um diálogo, mas as empresas não tem nos atendido. Em decorrência de toda a confusão não houve alternativa a não ser a tutela judicial junto ao Estado para que os direitos dos usuários fossem garantidos”, disse Daniel Alonso.
As empresas foram questionadas pelo MN a respeito da determinação da Justiça.
“A Associação Mariliense de Transporte Urbano (AMTU) ainda não foi notificada sobre nenhuma decisão com relação ao Terminal Urbano. Também reitera que está questionando estas medidas nas instâncias cabíveis, mas que manterá sua postura de cumprir toda e qualquer decisão judicial”, notificou a AMTU.
O impasse entre a prefeitura e a AMTU começou em junho de 2017, quando as catracas do terminal foram retiradas. Na ocasião, o Terminal contava com pelo menos seis catracas – quatro equipamentos de acesso pela avenida Brasil e outros dois pelo lado do Camelódromo. A AMTU vai aguardar a notificação para o cumprimento da medida.