Justiça condena a 40 anos de prisão homem acusado de assaltar e estrangular idoso
A Justiça de Ourinhos condenou a uma pena de 40 anos de prisão, em regime fechado, o ajudante de obra Wagner Aparecido da Silva Domingas, de 39 anos, acusado de latrocínio (roubo seguido de morte) de um idoso de 73 anos.
O aposentado Auro Celestino de Oliveira vivia sozinho, na cidade de Salto Grande. O crime chocou pela barbárie. A vítima foi estrangulada e teve o carro e objetos levados da própria casa em outubro de 2022.
A decisão foi assinada pelo juiz Flavio Augusto Reiner, da 1ª Vara Criminal, e publicada no Diário Oficial da Justiça nesta quinta-feira (30). O réu ainda pode recorrer.
CRIME
Depois de trabalhar em uma construção por 15 dias, na frente da casa do idoso, o homem invadiu a residência e surpreendeu o morador. A vítima indefesa levou um soco, seguido de um golpe “mata-leão”.
O criminoso então usou uma camiseta para estrangular o aposentado, que teve o corpo arrastado para outro cômodo da casa e uma toalha jogada sobre o rosto.
O réu então tomou banho, abandonou uma bermuda no banheiro e roubou roupas, um notebook, uma impressora, uma caneta e um relógio de marca famosa, além relógios diversos e joias.
Em seguida, Wagner pegou o veículo Volkswagen Jetta do idoso, cruzou a divisa e fugiu para o Estado do Paraná. O carro foi vendido por R$ 5 mil.
PRISÃO
O autor do crime foi preso dias depois na cidade de Cambará. Cartão de crédito do idoso foi usado para compra de bebidas. Receptadores dos objetos foram identificados, em uma investigação minuciosa conduzida pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ourinhos.
“Pontuo que a culpabilidade, entendida como grau de reprovabilidade da conduta do réu, é de elevada intensidade. Com feito, o réu se alojou em uma construção próximo à residência da vítima e durante dias a observou, percebendo que a vítima idosa morava sozinha, premeditou a empreitada criminosa (…)”, escreveu o juiz.
Todas as majorações (aumento) na pena foram aplicadas, o que resultou nos 40 anos de prisão. Wagner Aparecido da Silva Domingas não poderá recorrer em liberdade e segue recolhido no sistema prisional. Ele confessou o crime à polícia, mas negou na fase judicial.
Faça parte do nosso grupo de WhatsApp. Entre aqui!