Justiça aceita denúncia contra suposto líder de quadrilha e mais três por tráfico
A Justiça de Marília aceitou a denúncia contra pelo menos quatro jovens presos durante a Operação Synthlux da Polícia Civil. A ação foi deflagrada no início de fevereiro, com o objetivo de combater o tráfico de drogas em Marília.
As decisões foram publicadas no Diário Oficial de Justiça nesta quinta-feira (14) e são assinadas pela juíza Josiane Patricia Cabrini Martins Machado, da 1ª Vara Criminal. Agora, os acusados se tornam réus nos respectivos processos.
Um deles é apontado como o líder da organização criminosa. No dia da prisão, a polícia localizou na casa dele, na avenida Maria Fernandes Cavallari, três porções de haxixe, duas folhas com anotações, um rolo de plástico filme, além de computadores e diversos documentos.
Outros dois membros, que a Justiça acatou a denúncia, foram presos no Parque Serra Dourada. A dupla é formada por dois irmãos.
Segundo a denúncia do MP, um deles adquiria entorpecentes, auxiliava na parte logística e guarda das drogas.
No quarto do investigado, a polícia encontrou uma porção de haxixe, dois comprimidos quebrados de MDA, uma balança de precisão, uma faca, uma lata com compartimento para transporte e um computador.
No quarto do irmão dele, havia uma porção de haxixe, uma balança de precisão e uma mochila com resquícios de droga.
Ainda ontem, no Diário Oficial, a Justiça acatou a denúncia contra outro envolvido, preso durante a operação, no Jardim Ohara.
Na casa dele, os investigadores apreenderam um pote com resquícios de maconha, um estojo, várias embalagens tipo “zip lock”; um selo com certificado, um estojo plástico laranja com resquícios de maconha, folhas de caderno com anotações manuscritas, três comprimidos de ecstasy, três pontos de “LSD”, uma porção de maconha, uma balança de precisão envolvida em plástico transparente, além de R$ 270 em dinheiro.
Segundo a polícia, a quadrilha movimentou pelo menos R$ 1,3 milhão em curto espaço de tempo.
Com a aceitação das denúncias, o processo tem andamento. Se forem condenados por tráfico de drogas e associação para o crime, os acusados podem pegar pena de até 25 anos de prisão.
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