Jorge Jesus vê pressão como sinônimo do sucesso do Flamengo
Campeão da Libertadores, o Flamengo chega sob grande expectativa para o Mundial de Clubes, especialmente para uma eventual decisão com o Liverpool. Esse cenário pressiona o time a confirmar o seu favoritismo no duelo com o Al-Hilal, nesta terça-feira, às 14h30 (horário de Brasília), pelas semifinais, em Doha.
O técnico Jorge Jesus destacou nesta segunda, porém, que o clima de expectativa e necessidade de lidar com a pressão se dá pelo êxito esportivo do time, que também venceu o Campeonato Brasileiro nesta temporada. E isso lhe traz satisfação.
“É um ano de pressão, mas muito mais de satisfação. E é isso que vamos tentar passar no nosso jogo. É um prazer, uma alegria, vamos tentar ganhar. Essa pressão é sinônimo do sucesso. Quem não quer? Quero viver toda minha vida com essa pressão”, disse.
Jesus, porém, evitou por diversas vezes realizar comentários sobre o Liverpool, que na quarta-feira fará a outra semifinal do Mundial contra o mexicano Monterrey. O treinador fez elogios ao Al-Hilal, prevendo um duelo complicado para o Flamengo nesta terça. “No Brasil, fala-se muito do Liverpool e esquecem que temos um jogo antes. Esquecem por ser um time saudita, não ser da Europa, não sendo muito valorizado”, afirmou.
A edição de 2019 do Mundial é a penúltima a ser disputada por sete clubes, pois a Fifa vai alterar o formato de disputa da competição a partir de 2021, com a participação de 24 times, além da periodicidade, sendo realizado de quatro em quatro anos. Até por isso, Jesus avaliou que a competição será cada vez mais valorizada.
“Esse Mundial de Clubes cada vez terá mais importância na história de quem ganhar. Cada vez será mais difícil. Antigamente, era um jogo, agora não é assim, e em dois anos será com 24 clubes. Será cada vez mais difícil”, comentou.
Jesus também comentou sobre o reencontro com o Al-Hilal, último clube dirigido por ele antes de assumir o Flamengo. E embora esteja focado em seu trabalho no time carioca, o treinador português admitiu que será especial reencontrar seus ex-jogadores.
“Ajudei o Al-Hilal a formar essa equipe. Hoje, não tenho nada a ver com o Al-Hilal, a não ser o carinho dos jogadores. Um deles é o Gomis. E como é o destino. Falamos que iríamos nos encontrar no futebol e nos encontramos”, comentou.