Irmãos são procurados por homicídio na zona norte
Os irmãos Jamerson Denis da Silva Gomes, vulgo “James”, de 20 anos, e Jean Carlos Aparecido da Silva Gomes, de 22, tiveram suas prisões temporárias decretadas pela Justiça, após pedido da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Marília.
A dupla é acusada de assassinar o jovem Guilherme Almeida da Silva, de 21 anos, que morreu ontem (23) após ficar pouco mais de três semanas internado no Hospital das Clínicas de Marília.
Segundo a polícia, a vítima foi encontrada esfaqueada em via pública, por volta das 3h da manhã do dia 29 de janeiro. O crime ocorreu na rua Farid Dabus, no bairro Trieste Cavichioli, zona norte da cidade.
No Boletim de Ocorrência registrado na época, consta que a vítima foi encaminhada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da zona Norte e o estado era considerado grave. Para melhor tratamento foi feita a transferência para o HC.
Guilherme teve perfurações de intestino, estômago, diafragma, pulmão e rim. Ele passou por algumas cirurgias, mas apresentou piora nos últimos dias e não resistiu.
“Se apurou que, na data dos fatos, entre 2h e 3h da manhã, a vítima caminhava nas proximidades da caixa d´água existente no Trieste Cavichioli, quando foi abordada pelos irmãos Jamerson e Jean Carlos, que ocupavam um veículo Monza azul escuro. O primeiro deles passou a agredir Guilherme, o qual, logo após, foi esfaqueado quatro vezes nas costas, por golpes desferidos por Jean, que já esteve preso anteriormente por tráfico de entorpecentes”, explicou o delegado Valdir Tramontini, titular da DIG.
Ainda de acordo com a polícia, mesmo ferido, Guilherme deixou o local e caiu posteriormente em via pública, nas proximidades de um bar, sendo socorrido por uma mulher que ouviu seus pedidos de socorro.
“Os dois autores fugiram no veículo Monza, no qual, ainda está sendo apurado, estaria um terceiro indivíduo que não teria participado dos fatos”, disse Tramontini.
Jamerson Denis da Silva Gomes e Jean Carlos Aparecido da Silva Gomes são considerado foragidos da Justiça no momento.
“Com o falecimento da vítima os autores respondem por crime de homicídio qualificado, mediante recurso que impossibilitou a defesa do ofendido, que prevê pena de 12 a 30 anos de reclusão. A motivação ainda é apurada, mas poderia estar relacionada a eventual dívida por parte da vítima”, finalizou o delegado.