IPC-S desacelera alta a 1,28% na 2ª quadrissemana de agosto
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) recuou 1,28% na segunda quadrissemana de agosto, após queda de 1,13% na primeira leitura do mês. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 5,86% em 12 meses, menor do que o avanço de 6,02% no período até a primeira medição.
Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, quatro registraram decréscimo em suas taxas de variação entre a segunda e a primeira quadrissemana do mês, com destaque para Alimentação (1,40% para 0,85%). O item com maior influência no grupo foi laticínios (11,73% para 8,36%).
Educação, Leitura e Recreação (-4,40% para -4,99%), Comunicação (-0,23% para -0,46%) e Transportes (-4,98% para -4,99%) foram os outros grupos a apresentar arrefecimento no período. Nessas classes, os itens com maior peso foram passagem aérea (-25,75% para -29,33%), tarifa de telefone móvel (-1,31% para -2,06%) e licenciamento – IPVA (0,57% para 0,00%), respectivamente.
Por outro lado, Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,70%), Despesas Diversas (0,28% para 0,34%), Habitação (-0,44% para -0,41%) e Vestuário (0,47% para 0,49%) registraram avanço ante a primeira quadrissemana, impulsionados por artigos de higiene e cuidado pessoal (0,15% para 1,08%), alimentos para animais domésticos (-0,45% para 0,01%), aluguel residencial (-0,21% para 0,08%) e roupas masculinas (0,36% para 0,73%).
Influências individuais
Gasolina (-16,62% para -16,45%), passagem aérea (-25,75% para -29,33%) e tarifa de eletricidade residencial (-3,81% para -3,66%) os itens que mais pressionaram para baixo o IPC-S da primeira quadrissemana de agosto. Etanol (-11,09% para -10,63%) e tomate (-21,64% para -17,68%) completam a lista.
Na outra direção, leite tipo longa vida (20,31% para 13,03%), plano e seguro de saúde (1,17% para 1,17%) e queijo muçarela (10,18% para 8,73%) foram os itens que mais puxaram o indicador para cima, seguidos por xampu, condicionador e creme (3,71% para 4,03%) e automóvel novo (0,58% para 0,62%).