Instrutor de artes marciais sofre ataque com soda cáustica em Marília
Um instrutor de artes marciais, de 37 anos, sofreu um ataque com soda cáustica na noite desta terça-feira (8), em uma academia da região central da cidade. A informação foi apurada pela reportagem do Marília Notícia e indica que o homem sofreu lesões graves pelo crime, com complicações na visão.
O crime aconteceu por volta das 19h, na academia onde o homem trabalha. Segundo as apurações do site, a mulher tem 34 anos e – ao ser presa – declarou ser cabeleireira.
Testemunhas relataram à polícia que ela teria invadido o local repentinamente e, sem qualquer aviso, lançou uma substância corrosiva contra o rosto do instrutor. A autora chegou com uma garrafa plástica na mão.
Ainda de acordo com a apuração do MN, a agressora teria gritado frases como “agora você vai pagar por tudo”, logo após o ataque. Ela tentou fugir a pé, mas foi contida por populares a cerca de 100 metros da academia, até a chegada de uma equipe da Polícia Militar.
O instrutor foi socorrido por outros frequentadores do espaço e levado ao Hospital das Clínicas (HC) de Marília com queimaduras graves no rosto e nos olhos. Conforme fontes do MN, ele teve descolamento de pele e inchaço ocular severo, sendo encaminhado para atendimento de urgência.
Outras duas pessoas que estavam próximas também sofreram lesões causadas pelo produto químico, as duas, mulheres. Os sintomas, no caso, foram mais leves, com sinais de irritação e queimaduras sem gravidade.
A cabeleireira teria relatado, à polícia, que o ato foi cometido para punir o instrutor por um suposto caso de assédio sexual contra uma pessoa de sua família. A reportagem apurou que existe investigação sobre o episódio citado pela autora.
Ela foi presa em flagrante e permanece à disposição da Justiça. Ela vai passar por audiência de custódia, quando um juiz irá decidir se ela poderá responder ao processo em liberdade ou permanecer presa. A Polícia Civil segue na apuração de mais detalhes do caso.
A Polícia Civil foi procurada pelo MN e limitou-se a confirmar uma prisão por crime de lesão corporal grave, em função de produto químico, mas não deu detalhes do caso.