Ministro indiano diz que País vai lançar 6G em três anos
Leva cerca de 10 anos para se concluir o desenvolvimento de uma nova geração de redes de comunicação. Apenas os países mais desenvolvidos conseguem adotar essas tecnologias assim que elas são comercializadas. Na quarta-feira (24), a Anatel anunciou a homologação do leilão 5G no Brasil e convocou as operadores para assinarem o termo de autorização.
O 4G começou a ser comercializado em 2009, porém a índia só lançou o serviço em 2012. Quase 3 anos depois da comercialização do 5G, o país ainda não conta com a tecnologia. De acordo com Ashwini Vaishnaw, recém-anunciado Ministro das Comunicações, os leilões deverão ocorrer no primeiro semestre de 2022.
Vaishnaw diz que o país tem um plano ambicioso para lançar o 6G entre o final de 2023 ou 2024. A indústria prevê que a próxima geração de tecnologia móvel só irá tomar forma em 8 a 10 anos.
A Índia já teria iniciado a pesquisa e desenvolvimento para lançar a tecnologia 6G primeiro no próprio país. A rede deve funcionar com software e equipamentos de telecomunicação produzidos por companhias locais e então, a ideia é exportar a tecnologia para o mundo. O país já teria planos de conduzir um leilão para as faixas da rede no terceiro trimestre de 2022.
A Samsung prevê que a tecnologia 6G só deve começar a ser comercializada em 2028, baseada em comunicação sem fio de terahertz e contará com taxas de transferência de dados 50 vezes maiores do que o 5G, alcançando 1000 Gbps. A companhia tem conduzido testes e os resultados são promissores.
No Brasil, a Anatel aprovou um documento que visa regulamentar a faixa 6G a partir do ano de 2025, detalhando o planejamento e estruturação de frequências pelo país.