Homem é multado em quase R$ 50 mil por crimes ambientais
A Polícia Ambiental constatou esta semana em Marília, o pisoteio de gado em Área de Preservação Permanente. O caso aconteceu em uma propriedade rural na zona leste da cidade.
Segundo a polícia, durante patrulhamento em conjunto com o helicóptero da Polícia Militar, equipes perceberam que os animais pisoteavam a área de uma nascente e as margens do córrego Cascata.
Foram elaborados dois Autos de Infração Ambiental, um no valor de R$ 16.550,00, por dificultar regeneração natural de demais formas de vegetação, e outro no valor de R$ 32.250,00, por danificar a vegetação natural secundária, ambos em área de preservação permanente, sendo, ainda, embargada a atividade na área.
O infrator poderá responder por dois crimes ambientais, o primeiro com pena que pode variar de 06 meses a 01 ano de detenção e multa, e o segundo com pena que pode variar de um a três anos de detenção, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
Aves ameaçadas de extinção
Também esta semana, a Polícia Militar Ambiental recebeu uma denúncia e descobriu que duas aves silvestres nativas, ameaçadas de extinção, estavam sendo mantidas irregularmente em cativeiro. O endereço de onde as aves foram encontradas não foi divulgado.
As Araras Canindé estavam sendo mantidas em cativeiro sem a licença do órgão ambiental competente. Os policiais militares ambientais multaram a dona dos animais em R$ 10 mil pelo fato.
As aves foram destinadas à Associação Protetora dos Animais Silvestres de Assis. A infratora poderá responder pelo crime ambiental de ter animal silvestre em cativeiro, cuja pena é de detenção de seis meses a um ano e multa.