Hidrante a 100 metros de incêndio na zona norte estava sem água
Um hidrante sem água contribuiu para que o incêndio em uma fábrica de móveis se propagasse com mais intensidade, dando grande trabalho para o Corpo de Bombeiros, que só extinguiu completamente as chamas no final da manhã desta quinta-feira (15), no Distrito Industrial, zona norte de Marília. O imóvel foi destruído pelo fogo e existe suspeita que tenha sido um ato criminoso.
De acordo com informações apuradas pelo Marília Notícia, o caso foi percebido por volta das 5h30 na avenida Benedito Alves Delfino. Assim que as primeiras viaturas do Corpo de Bombeiros chegaram ao local, logo foi necessário abastecer os veículos com mais água, mas a equipe percebeu que um hidrante, localizado a cerca de 100 metros do local do incêndio, estava sem água.
Com isso, as equipes tiveram que se deslocar para outro ponto, mais distante, para buscar mais água. O serviço foi feito pelo menos duas vezes. Quando a equipe deixava o local, o fogo retomava com mais força, o que intensificou a destruição.
O proprietário da empresa, Olívio Ferreira Mafra, contou que foi o primeiro a chegar ao local. Ele acredita que o incêndio tenha sido criminoso, já que não deixavam nenhum equipamento ligado na empresa, tomando todos os cuidados para evitar problemas.
“Foi criminoso, pois não tinha como pegar fogo. A gente toma o maior cuidado, desliga a energia e acontece um negócio desses. Uma batalha de 12 anos foi perdida em pouco mais de três horas”, afirma o proprietário.
Com a falta de água no hidrante próximo, a Defesa Civil foi acionada e levou um caminhão pipa para abastecer os veículos do Corpo de Bombeiros.
Um boletim de ocorrência de incêndio foi registrado e o caso será investigado pela Polícia Civil, inclusive existe possibilidade de averiguação sobre a responsabilidade pela falta de água no hidrante.
Em nota, o Departamento de Água e Esgoto de Marília (Daem), afirmou que “serão realizados investimentos e existe planejamento em curso para que situações como esta não voltem a acontecer em Marília”.