Greve dos bancários continua sem acordo
A paralisação dos bancários segue pelo menos até a semana que vem, de acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Marília, Geofredo Borges da Rocha. Nesta quinta-feira (29) já são 24 dias de paralisação.
No município 70% das agências estão fechadas – em alguns bancos todas elas estão de portas fechadas, como as do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. O público só tem acesso aos caixas eletrônicos. Nos bairros, o serviço é precário.
Na quarta-feira (28) mais uma rodada de negociações – que foi do meio da tarde até por volta das 21h30 – acabou sem acordo entre bancários e os Fenabam (entidade representante dos bancos).
Para esta sexta-feira (30) está prevista mais uma mesa de negociação.
“Avançou-se muito pouco. Estão querendo nos dar apenas garantias futuras. Não estão querendo repor as perdas salarias, a inflação. O número de 7% de reajuste voltou para a mesa e já houve a recusa ali mesmo”, fala Rocha.
De acordo com Geofredo, amanhã, dependendo do que acontecer na reunião entre sindicato e bancos, o comando de greve pode chamar nova assembleia na segunda-feira (3).
“Na segunda-feira podemos decidir se aceitamos ou não o fim da greve, mas vão ter que vir números diferentes dos já apresentados. A Fenaban fica 10 dias sem chamar uma mesa e quando chama vem pela terceira vez com o mesmo reajuste. Se for assim, é melhor não chamar”, fala.
São 75 agências na região que envolve 18 municípios, segundo o sindicato e cerca de sete em cada dez estão fechadas. Em Marília são 40 agências e 400 funcionários, dos 1080 espalhados pelas cidades próximas.
Clique aqui para ler sobre o histórico da greve dos bancários.