Greve dos professores é um fiasco em Marília
A paralisação das escolas estaduais em Marília nesta sexta-feira (31) foi um fiasco, se levada em conta a expectativa anunciada pela Apeoesp (sindicato dos professores da rede estadual). Era esperada greve em 70% das cerca de 35 escolas do município, mas apenas 30% aderiram.
Os número são do diretor regional da Apeoesp, Juvenal Aguiar. “Infelizmente a mobilização em Marília não chegou no que havíamos imaginado”, comentou. Na quinta-feira (30) eram menos ainda: 3% da categoria segundo o sindicalista.
Aguiar está em São Paulo com um grupo de professores que acompanha assembleia da categoria para definir o rumo do movimento grevista.
A greve havia sido deliberada pelos professores estaduais em reunião no último dia 15, data em que parte expressiva das escolas em Marília chegaram a “mandar os alunos de volta para casa”.
Aguiar ainda tem esperanças de que a categoria se organize até a semana que vem em Marília. São esperadas manifestações organizadas por sindicatos de trabalhadores de segmentos diversos por conta da reforma da previdência.
Na greve com baixa adesão em Marília, além da questão previdenciária, os professores estaduais pedem reajustes salariais. De acordo com eles, nos últimos três anos a inflação “comeu” 20% de seus vencimentos.
A Secretaria da Educação reconhece que existem professores de braços cruzados, mas a assessoria de imprensa da pasta afirma que nenhuma unidade da rede ficou 100% sem aulas.