‘Game of Thrones’ caminha para um desfecho violento
Por Roberto Godoy
Ei, que tal a Arya Stark, hein? “O norte não esquece”, sentenciou diante de sua plateia de inimigos da família Frey, envenenados, morrendo, todos, no final de um banquete no qual a pequena herdeira do ingênuo e nobre Ned, adverte: “Deixe um lobo vivo e as ovelhas nunca estarão seguras…”.
A vingança pela morte de mãe (terá morrido?), do irmão coroado e, até onde ela sabe, de todos os outros parentes, apenas começou. O próximo alvo é Cersei Lannister, a supervilã. (Ah, sim. Isto não é um spoiler. O primeiro episódio da 7ª temporada de Game of Thrones, com toda a adrenalina, foi ao ar domingo em dois horários.)
Faltam 12 capítulos para o fim da série – sete serão exibidos nas próximas semanas; os seis finais, em 2018. O clima é viciante como tem sido desde o início, quando todos eram mais jovens, os personagens e os atores. O número alucinante de protagonistas foi reduzido ao longo do tempo. Há mais espaço para cada um dos que restaram.
Tudo indica que a trama fantástico-medieval fortemente baseada na gigantesca saga As Crônicas de Gelo e Fogo, de George RR Martin, caminha para um desfecho violento, definido por uma guerra monumental entre mulheres, fortes líderes antes de tudo.
Martin é um autor preguiçoso, que demora em média cinco anos para escrever seus livros – todos com mais de 600 páginas; um deles passa de mil. O sexto volume de Game…, é provavelmente o último da narrativa – e está atrasado. Deveria ter saído da impressora em 2015. Até agora, não se sabe quando chegará às livrarias.
George, 68 anos, preparou um roteiro para que outras pessoas terminem o texto, no caso de, bem, “ele não estar mais disponível”, como disse em um clube de leitura de Lisboa.
Enquanto isso, o couro come no reino. A pequena, delicada e sensual Daenerys Targaryen chegou. Exército de elite e dragões do tamanho de aviões Boeing 747, ao antigo castelo da família, de onde foi desterrada quando ainda era adolescente.
Cersei, filhos mortos, cada vez mais amarga, dispara um ultimato para o eterno (mesmo – o sujeito se recusa a morrer).
Jon Snow, guerreiro associado à intelectualizada meia-irmã, Sansa Stark. As outras pontas soltas são de cordas e correntes ligadas passam pelas damas de aço. Arya, por exemplo. Alguém já se esqueceu de Asha, da família Greyjoy? Baita guerreira.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.