Futuro secretário da Educação fala de prioridades
O futuro secretário da Educação de Marília, Roberto Cavallari Filho, mais conhecido como Beto Cavallari, promete um primeiro semestre de 2017 com intenso diálogo com diretores, professores e outros membros da rede municipal.
Ao Marília Notícia, Beto disse que a prioridade será a aproximação da pasta com as escolas, “de escutar os problemas, onde eles realmente acontecem e onde as soluções têm que chegar”.
Formado em administração de empresas pela Univem, o nome indicado para a Educação no governo Daniel Alonso (PSDB) tem mestrado em Educação pela Unesp e outra pós-graduação como mestre, além de doutorado pela Universidade de Columbia (EUA).
Beto, que começou como docente na comunidade beneficente Barsanulfo, em Marília, lecionou filosofia por dois anos na rede pública de ensino da cidade de Nova York, onde aprimorou sua formação.
Agora, ele afirma que o diálogo com professores e diretores será fundamental para que sejam elencadas as questões mais urgentes, “pois não é possível cuidar de todos os problemas ao mesmo tempo”.
Para Beto, as prioridades não podem ser definidas apenas pelo gestores.
Com essas informações, o novo secretário pretende, então, traçar o planejamento para os próximos anos, que inclusive poderá ser readequado. “O que há nesse momento é essa vontade da rede quer ter sua voz ouvida”, disse Cavallari.
O secretário que assume no começo de 2017 fala também em fazer justiça aos servidores. “Recentemente os professores saíram de uma greve que durou muito tempo e foi bastante traumático”. De acordo com ele o momento é para “fazer da rede o que ela é: uma rede, pontos conectados”.
Os demais desafios que serão enfrentados no comando da Educação, reconhece Beto, serão “enormes”. No entanto, os diálogos previstos para a primeira metade do próximo ano devem ajudar na gestão.
“Você tem o Plano Nacional da Educação que é pautado em 20 metas e elas funcionam como pressões em cima dos secretários de Educação de todo o Brasil. É criação de creche, escola em tempo integral, formação de professores, estabelecimento do piso Nacional. Não dá para dizer que a formação de professor é mais importante do que a abertura de creche. Escutando a rede vamos estabelecer prioridades”, afirma.
Para o futuro secretário, a Educação no Brasil se tornou uma prioridade, mas apenas no papel. Beto afirma que há muita responsabilidade “jogada” para o município e cobra mais participação do Estado e União.
Beto atualmente é editor na Poiesis Editora e professor universitário da Unimar no Departamento de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Ele também é colunista do MN.