Fundação Casa aumentará segurança após audiência
Representantes da Fundação Casa de Marília e do Ministério Público do Trabalho de Bauru, se reuniram na última quarta-feira (7) em audiência na Justiça do Trabalho, para tratar de ação movida após rebelião que resultou na morte de um agente e deixou outros feridos.
O caso aconteceu na noite de 4 de outubro. Francisco Calixto, de 51 anos, foi assassinado de forma bárbara e 18 adolescentes fugiram – três ainda estariam foragidos.
O Marília Notícia noticiou no final de novembro que a audiência havia sido marcada [leia aqui].
O MPT quer que a Justiça determine à Fundação Casa de Marília a implementação de uma série de medidas de segurança no prédio e pague R$ 5 milhões por danos morais coletivos.
O juiz fez uma tentativa de conciliação sem sucesso em relação a indenização. No entanto, a Fundação se comprometeu a realizar algumas melhorias no âmbito da segurança.
SEGURANÇA
O MN conseguiu a ata de audiência onde consta que a Fundação Casa – unidade fechada – de Marília se comprometeu a instalar a concertina em até 30 dias – espécie de arame farpado em espiral.
Também foi acordado que a entidade vai embutir nas paredes ou cobrir com alvenaria os conduítes elétricos expostos “que deram ensejo à escalada dos rebelados”, segundo o documento.
Outra medida que ficou combinado foi a realização de estudo em 60 dias para verificar a viabilidade de alocação de empregados na função de vigilantes nas gaiolas e guaritas da unidade no período noturno.
Um estudo técnico para instalação de câmeras já estaria pronto e deve ser apresentado pela Fundação junto com a contestação em sua defesa.
OUTRO LADO
Questionada, a assessoria de imprensa da Fundação Casa enviou a seguinte nota:
“A Fundação CASA instaurará concertinas no alambrado interno no CASA Marilia. O pedido exigido pelo Ministério Público de Bauru de 5 milhões por danos morais será objeto de julgamento”.