Funcionários e idosos de asilo de Pompeia estão curados da Covid
O Departamento de Higiene e Saúde (DHS) de Pompeia (distante 31 quilômetros de Marília) informou que já estão recuperados os idosos e funcionários do “Lar do Idoso Antônio Frederico Ozanam”, que foram vítimas de um surto de coronavírus.
Há duas semanas, 15 dos 38 idosos, que vivem no local, e 5 funcionários foram diagnosticados com Covid-19. A informação foi confirmada pela diretoria do abrigo e divulgada no boletim epidemiológico do DHS no dia 30 de março.
Os moradores da instituição começaram a ser imunizados, com a primeira dose da vacina, junto com os servidores da Saúde municipal, logo na fase inicial do cronograma de imunização. Eles tomaram a segunda dose há um mês e vinte dias.
A detecção ocorreu através de testes de rotina em todos os residentes e profissionais. Após a confirmação, foram realizadas medidas preventivas que envolvem o isolamento, formas de higienização, demais cuidados, e posteriormente, a desinfecção do asilo.
Com o término do período de transmissão, a enfermeira epidemiológica Adriana Fernandes Parra explica que o motivo de os idosos não terem apresentado a forma mais agressiva da doença é a vacinação. Apenas três deles tiveram sintomas leves e os demais ficaram assintomáticos.
“A vacina é de vírus inativo. Temos que deixar claro que, mesmo vacinada, a pessoa pode sim ser acometida pela Covid, mas a gente espera que as manifestações sejam mais brandas e os sintomas mais leves. Demora um mês mais ou menos para os anticorpos poderem entrar na corrente sanguínea e a pessoa estar de fato imunizada. Como eles tomaram a CoronaVac, o risco de desenvolveram a forma grave da doença e precisarem de internação foi reduzido, já que nesses casos a eficácia é de 70%. O risco de óbito também cai para zero, de acordo com os testes que foram divulgados. A vacina se mostrou eficaz e foi fundamental”, afirma Adriana.
Mesmo com a imunização, as visitas aos moradores do local seguem suspensas. “Mesmo com o esquema vacinal completo, os cuidados referentes à prevenção devem ser mantidos porque a imunidade não é imediata após a segunda dose. Todos, não só idosos, devemos continuar com as medidas de proteção”, finaliza.