Frota de Marília soma R$ 14,6 mi de investimentos em cinco anos
Relatório patrimonial da Prefeitura de Marília mostra que um dos grandes gargalos do município – principalmente entre 2008 e 2016 – foi superado, após investimento de R$ 14,6 milhões. Esse foi o custo para renovação da frota de caminhões, carros, motos, ônibus e maquinários da cidade.
O cadastro de patrimônio veicular do município tem 638 veículos ativos. Os mais antigos são duas pás-carregadeiras Michigan, fabricadas em 1980.
Em 2017, no primeiro ano da gestão Daniel Alonso (PSDB), o município investiu R$ 5.023.058,00 em veículos automotores. As secretarias da Saúde e da Educação foram as pastas com maior número de aquisições.
Foram incorporados nove micro-ônibus, seis ônibus, quatro caminhões e 19 veículos leves, entre carros e utilitários.
Com uma das piores frotas para serviços administrativos, a Saúde recebeu vários carros, uma Van e um micro-ônibus, para uso de pacientes.
A administração municipal inscreveu o município em programa federal para renovação de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pediu indicação de emendas parlamentares, para melhorar o transporte de pacientes.
Foi nesse ano que o prefeito Daniel comprou o Sedan Cruze (R$ 95 mil, à época, que agora pretende substituir). Também foram adquiridas quatro motocicletas e um Vectra usado, ao custo de R$ 23 mil, para a Câmara Municipal.
Em 2018, os investimentos em frota foram mais moderados. O gasto público ficou em R$ 1.440.016,66.
A administração comprou três caminhões, recebeu três ambulâncias do Ministério da Saúde (Samu) e outra da Secretaria de Estado da Saúde. Foram comprados, em 2018, mais dez carros, seis motos e um ônibus.
Em 2019, ano anterior à pandemia, o investimento público voltou a subir. A frota incorporou mais oito ambulâncias, entre aquisições (recursos próprios ou convênios) e doações diretas do Governo Federal, com sequência da renovação no Samu.
A Administração adquiriu ainda cinco caminhões, seis veículos entre carros, caminhonetes e Vans, além de 13 motocicletas.
Já no ano passado, o gasto ficou em R$ 2.763.524,99. Foram adicionados nove veículos coletivos – incluindo micro-ônibus -, uma ambulância e dez motocicletas.
Neste ano, conforme o relatório, o não constam aquisições de patrimônio, na categoria veículo automotor.
Embora tenha 638 veículos ativos, parte destes, porém, são semirreboques e implementos. O registro também pode conter unidades que estão fora de circulação, mas ainda não foram baixados no sistema.
Já a frota registrada tem 147 itens, os mais antigos são duas motoniveladoras fabricadas em 1974.