Fornecedor atrasa e Prefeitura deve entregar uniformes no fim do mês
A Prefeitura de Marília ainda não entregou os uniformes dos estudantes das Escolas Municipais de Educação Infantil e Fundamental para o ano letivo de 2023. A causa, segundo o fornecedor, seria a falta de matéria-prima. A empresa contratada está com o prazo atrasado e até o momento só entregou 40% do total adquirido através de licitação. A expectativa, no entanto, é que a totalidade seja entregue até o final do mês, para que então as peças possam ser distribuídas para os alunos da rede.
O Marília Notícia recebeu reclamações dos pais e responsáveis. Eles afirmam que o ano letivo teve início no primeiro bimestre, mas que os filhos ainda não tinham recebido os uniformes. Com a proximidade do fim do primeiro semestre, a cobrança aumenta.
“Não entregaram absolutamente nada ainda neste ano. Também não informaram sobre o motivo desta demora e nem se existe previsão para entregar. Estamos sem saber o que está acontecendo e o frio está se aproximando. Eu ainda tenho condições de comprar uniforme de frio para a minha filha, mas nem todos têm essa possibilidade”, conta a mãe de uma estudante da zona Norte, que pediu para não ser identificada.
De acordo com a Secretaria Municipal da Educação, os uniformes foram pedidos em janeiro, com previsão de entrega em fevereiro. A Prefeitura de Marília, por meio do setor jurídico da pasta, informa que acionou a empresa e fez as devidas notificações, conforme prevê a legislação, mas até o dia 18 de maio somente cerca de 40% do quantitativo tinha sido entregue, tanto para o frio quanto calor.
“Esperamos que até o final da próxima semana todos os kits tenham sido entregues e conferidos para distribuição. Vale destacar que a Prefeitura de Marília cumpriu todos os protocolos para licitar e pedir os uniformes na data correta. O atraso ocorreu por um problema com o fornecedor”, afirma a Secretaria da Educação em nota.
A Prefeitura lamentou o ocorrido e explicou que, no setor público, não existe a possibilidade de comprar de outro fornecedor, pois é “preciso respeitar os ritos jurídicos, que infelizmente podem ser demorados.”