A escola de idiomas Fisk fica na avenida Nelson Spielmann, 707, na região central de Marília. O telefone para contato pelo WhatsApp é o (14) 9 9904-8843 [clique aqui para iniciar uma conversa] e o (14) 3433-8090. Mais informações podem ser obtidas pelo site oficial, no www.fisk.com.br/unidades/marilia.
Fisk: inglês depois dos 50 é bom para a mente, dá prazer e abre horizontes
Um excelente meio de manter a cabeça ativa depois dos 50 anos é estudando outro idioma, o que ainda garante independência em viagens internacionais e proporciona novas experiências, além de um tipo muito particular de prazer: o de aprender algo novo, independente da faixa etária.
Com a crescente demanda, a escola de idiomas Fisk acaba de iniciar em Marília uma turma de inglês inédita com foco nos adultos mais maduros, que muitas vezes investiram nos filhos durante toda a vida e agora querem – e podem – se dedicar a si mesmos.
Com o avanço da vacinação, as aulas já são presenciais, duas vezes por semana – toda terça e quinta-feira, das 9h às 10h -, em um horário em que a escola está mais vazia. As matrículas estão abertas para início imediato e o curso dura um ano. Quem quiser, em seguida, pode fazer outro módulo de aperfeiçoamento pelo mesmo período.
O formato de ensino oferecido dispensa provas e outros tipos de avaliações e tem foco no aprendizado por meio de didáticas mais descontraídas. Entre as atividades propostas está o estudo das canções dos Beatles, por exemplo – banda marcou a geração do público-alvo.
A diretora pedagógica da Fisk Marília, Silvia Sampaio, tem 55 anos e segue estudando outras línguas, o que a permite ter completa autonomia ao visitar países em diferentes regiões do mundo.
“Antes eu viajava a trabalho, mas hoje vou a lazer, até mesmo sozinha, e consigo estabelecer comunicação. Faço exatamente aquilo que tenho vontade por conta própria. Muitas pessoas da minha idade sonham com isso e elas também podem”, garante.
Já uma das alunas do novo curso é avó e decidiu se matricular para poder se comunicar em inglês com a neta, que frequenta o ensino bilíngue e chega em casa saudando-a com “hello” e “good morning”.
Tem aqueles que desejam ler as notícias do The New York Times e do The Washington Post no original ou ainda quem pretenda acessar outros tipos de conteúdo no idioma mais publicado do mundo.
Tem os que só querem aprender algo novo mesmo, e também o caso de um ex-aluno – mais maduro – que frequentou as aulas VIP de inglês e hoje cuida das exportações da própria empresa.
A diferença da modalidade que acaba de estrear, em pequenos grupos, é justamente a benéfica interação com outros colegas, que proporciona um aprendizado muito mais prazeroso por meio da troca entre os próprios discentes.
Conhecer gente nova é legal, mas tem outro porém: a dúvida de um muitas vezes é a do outro – além do custo do ensino em turma ser mais acessível do que o individual.
As motivações da matrícula para quem tem mais de 50 anos são as mais diversas e os reflexos na saúde mental – e até mesmo física – são notórios, os quais inclusive constam em estudos científicos, como conta Silvia, que carrega o título de psicopedagoga no currículo.
“Quando aprendemos um idioma novo ou aperfeiçoamos o que já sabemos, isso tem um impacto extremamente positivo para o nosso cérebro, favorecendo novas conexões neurais e beneficiando o sistema cognitivo como um todo. É um ótimo antídoto contra o Alzheimer, por exemplo”, explica a diretora.
Com outros estudantes da mesma faixa etária na sala, os alunos com 50 anos ou mais não precisam temer embaraços ou sentir insegurança ao arriscar palavras, pronúncias e sotaques. O tipo de compromisso ali é outro, e não se trata de aprender por necessidade, mas por vontade.
“Para nós, que chegamos nesta idade, existe um sentimento de parar um pouco de investir no futuro e passar a investir no presente, naquilo que nos dá prazer e vontade de viver ainda mais”, reflete Silvia.
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