Filha pede Justiça após espancamento na rua: ‘ele levou golpes de faca na cabeça’
É grave o estado de saúde de Isaías Kosiski, de 54 anos, morador em Ubirajara. Ele está internado na Santa Casa de Misericórdia de Marília, em coma, vítima de traumatismo craniano grave. O homem levou pelo menos três golpes de faca na cabeça. A família clama por Justiça.
A técnica em enfermagem Camila Kosiski é uma das filhas e conta que o pai foi espancado em via pública no dia 1º de dezembro. Ele foi socorrido por moradores locais, que trabalham na área da saúde, e encaminhado em uma ambulância da Prefeitura para Garça.
Isaías vive sozinho na cidade e, conforme a filha, tem problemas com bebidas alcoólicas, o que aumentou sua vulnerabilidade no momento do ataque. A agressão brutal aconteceu por volta das 22h no dia 1º de dezembro, mas o caso foi registrado na Polícia Civil cinco dias depois.
“Pessoal de Ubirajara, peço a colaboração de todos que presenciaram ou viram alguma coisa em relação à agressão ao meu pai. Procurem a polícia”, escreveu Camila, em um apelo emocionado nas redes sociais.
Ao Marília Notícia, ela conta que a família vive em Bauru. Há cerca de cinco anos, os problemas de dependência do pai se agravaram. Camila acredita que ele possa ter sido cercado e espancado por várias pessoas, incluindo adolescentes.
Segundo o boletim de ocorrência do caso, a Polícia Militar chegou a ser acionada, mas não há registro de acionamento imediato da Polícia Civil e não houve perícia técnica no local, que estaria “comprometido devido à movimentação de populares.”
Duas bicicletas descritas como velhas foram abandonadas no local e apreendidas. A técnica de enfermagem diz que o pai não usava esse tipo de transporte, por isso, a suspeita é que os objetos possam ser dos agressores.
Mesmo com os registros indicando que o crime pode ter várias testemunhas e indícios, a polícia ainda não chegou aos autores. A delegacia local têm suspeitos, mas trabalha para ouvir relatos seguros e avançar nas investigações.
“Estamos na expectativa dele sair dessa situação, mas é grave. Infelizmente, o risco de meu pai morrer é muito grande. O que mais nos deixa angustiados é saber que ele não teve chance de se defender, porque já estava fragilizado por sua condição”, conta Camila, que reiterou o apelo.
Qualquer informação pode ser repassada à delegacia de Ubirajara.