Fecomercio calcula faturamento de R$ 25,2 bi para o comércio local
O comércio varejista de Marília deve crescer 2% neste ano em relação a 2022 e fechar 2023 com faturamento superior a R$ 25,2 bilhões, segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
O balanço obtido pelo Marília Notícia aponta que o setor de vendas no varejo com maior crescimento foi o de eletrodomésticos e eletrônicos, com aumento de incríveis 15% na variação anual, o que significa uma participação de quase R$ 929 milhões neste ano.
O setor com maior volume não poderia ser outro, se não o de supermercado. A alta estimada para este ano foi de 9% em relação a 2022, atingindo o valor de R$ 10 bilhões. O ramo tem de longe a participação mais expressiva no mercado varejista local, sendo responsável por 39,9% de tudo o que é vendido.
Outro setor que teve crescimento relativamente bom em 2023 foi o dos automóveis. A FecomercioSP estima que o faturamento do setor chegou aos R$ 1,4 bilhão, superando em 8% os resultados obtidos no ano passado.
O balanço da instituição aponta ainda que nem todo mundo avançou no mercado em 2023. Os varejistas de autopeças e acessórios recuaram 11%, obtendo o aproveitamento de R$ 647 milhões.
Já rede varejista de materiais de construção também sofreu redução, calculada em 5%, e atingindo R$ 1,5 bilhão anual.
ESTADO
A nível de Estado, o varejo paulista vai terminar 2023 com o maior faturamento em 15 anos. Na perspectiva FecomercioSP, o setor registrará uma alta de 4% nas vendas em comparação ao ano passado, totalizando R$ 1,2 trilhão [tabela 1].
O desempenho das atividades que vendem bens essenciais foi fundamental para o resultado — inclusive, uma tendência desde a eclosão da pandemia de covid-19.
O faturamento dos supermercados, que representa mais de um terço da receita total do varejo de São Paulo, deve crescer 9% em 2023, enquanto as vendas das farmácias e perfumarias vão avançar 15%. É a maior taxa de crescimento entre as atividades pesquisadas pela Federação.
Beneficiado por incentivos fiscais do governo federal ao longo de 2023, o segmento de concessionárias de veículos deverá ter um incremento de 13% nas vendas no ano, somando R$ 121 bilhões. Esse ritmo puxará, por consequência, o desempenho das lojas de autopeças e acessórios, que será 11% maior do que o de 2022.
Das nove atividades analisadas pela Federação, apenas três vão encerrar 2023 com uma receita menor do que o do ano passado: as lojas de materiais para construção (-3%), as de móveis e decoração (-4%) e o grupo outras atividades (-9%), em que predominam os combustíveis.
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