Faturamento do e-commerce na região cresceu 3,4%
O faturamento real do comércio eletrônico na região de Marília atingiu R$ 68,3 milhões no primeiro trimestre de 2018, alta de 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, as vendas do setor na região cresceram 18,3%, o segundo melhor desempenho entre as 16 regiões analisadas nessa base de comparação.
Os resultados compõem a Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), por meio do seu Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a Ebit. A pesquisa traz dados sobre faturamento real, número de pedidos e tíquete médio e permite mensurar a participação do e-commerce nas vendas totais do varejo (eletrônico e físico) no Estado de São Paulo, segmentado em 16 regiões.
O número de pedidos do comércio eletrônico na região atingiu 177,9 mil nesse primeiro trimestre, ante os 156,7 mil do mesmo período do ano passado, um aumento de 13,5%. O tíquete médio, no entanto, caiu 8,9%, ao passar de R$ 421,02 nos primeiros três meses de 2017 para os atuais R$ 383,53. A participação do e-commerce no faturamento do varejo geral ficou estável em 2%.
“As empresas que oferecem seus produtos e serviços online possuem maior vantagem competitiva, uma vez que estão acessíveis e tem chances de expor suas ofertas de forma orgânica. Acreditamos que cada vez mais, essa forma de comércio irá surpreender com bons números e é de extrema importância que o nosso varejo passe a utilizar, além da forma tradicional, o e-commerce como mais uma alternativa na busca de bons negócios”, destaca Pedro Pavão, presidente do Sincomercio Marília.
Desempenho estadual
As vendas do comércio eletrônico no Estado de São Paulo cresceram 4,4% no primeiro trimestre de 2018, se comparado ao mesmo período de 2017, atingindo R$ 4,06 bilhões. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o faturamento real avançou 8,8% em janeiro, recuou 1,9% em fevereiro e voltou a crescer 5,4% em março. No acumulado dos últimos 12 meses, após encerrar 2017 com uma alta de 4,2%, a taxa de crescimento real das vendas do setor subiu para 5,1% no primeiro trimestre de 2018.
Bens de consumo
A partir desta edição, a PCCE também traz informações sobre as vendas de três categorias de bens de consumo: duráveis, semiduráveis e não duráveis.
No primeiro trimestre de 2018, os bens duráveis tiveram grande peso no faturamento do setor, concentrando 69,6% das receitas e 38,4% do número de pedidos, com um tíquete médio de R$ 689,16.
O comércio de bens semiduráveis representa 18,6% das vendas, 35,8% do total de pedidos com um valor médio de R$ 197,59, enquanto os não duráveis têm uma parcela de 11,8% do faturamento, 25,8% dos pedidos e um tíquete médio de R$ 174,28.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) é realizada trimestralmente pela FecomercioSP a partir de informações fornecidas pela Ebit.
Além dos dados de faturamento real, número de pedidos, tíquete médio, a pesquisa permite mensurar a participação do comércio eletrônico nas vendas totais do varejo paulista. As informações são segmentadas em 16 regiões que englobam todos os 645 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.