Farmácia ainda sofre com falta de remédios
O Departamento de Higiene e Saúde (DHS) de Pompeia (distante 31 quilômetros de Marília) segue com falta de medicamentos após a alta no número de casos de síndromes respiratórias – Covid ou não.
Nas farmácias municipais e particulares, a lista de medicamentos em falta chega a 40 itens, de antibióticos e analgésicos, em virtude da alta demanda, motivada pelas baixas temperaturas e casos de gripe.
Remédios para síndromes respiratórias, principalmente para crianças, desapareceram das prateleiras e dos estoques hospitalares nas últimas semanas.
De acordo com o superintendente do DHS, Adalberto Bento, a Farmácia Municipal continua tendo problemas com o recebimento de medicamentos. Para o gestor, outro cenário também agravado seria o aumento dos preços.
“São diversas substâncias que não estão disponíveis para a entrega, entre elas, medicamentos considerados simples e de grande importância para o funcionamento básico da saúde pública. Os fabricantes e distribuidores se defendem dizendo que faltam insumos para a produção”, explica.
Informações da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) indicam que quase 95% dos medicamentos vendidos no Brasil dependem de matéria-prima que vem, principalmente, da China.
Outro agravante seria a guerra na Ucrânia e os protestos de equipes de portos e aeroportos, registrados com mais intensidade desde março deste ano, fazendo com que a área da Saúde enfrente severas dificuldades.