Famema se defende de investigações sobre corrupção
A diretoria da Famema (Faculdade de Medicina de Marília) e Famar (Fundação de Apoio à Faculdade de Medicina de Marília) divulgou um comunicado à imprensa neste sábado (11), se defendendo em relação as investigações da Polícia Federal e Ministério Público [saiba mais aqui], que apuram irregularidades ocorridas em licitações e contratos firmados pela Famar com empresas prestadoras de serviços médicos.
Segundo a Famema, “todas as ações e processos das duas instituições, seguem os determinantes de leis e regulamentos específicos podendo ser consultados a qualquer momento, como faz de maneira rotineira o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e o Ministério Público”.
De acordo com o procurador da república Jefferson Aparecido Dias, além das supostas irregularidades com as clínicas, há indícios também de fraudes em compras de próteses, equipamentos médicos, locações de imóveis, pagamentos de plantões, entre outras coisas.
A diretoria se defende de todas essas acusações. Confira o que disse o hospital através do comunicado:
“Com relação aos contratos de aluguéis de imóveis, tanto da Famema quanto da Famar, seguem a legislação vigente e são contratos sob laudo avaliativo, com grande rigor técnico, da Companhia Paulista de Obras e Serviços (CPOS), órgão público do Governo do Estado de São Paulo que tem isenção para avaliações corretas dos imóveis. Os processos e os laudos citados são de domínio público e podem ser consultados por todos e é realizado, de rotina, pelo Tribunal de Contas do Estado. No que se refere aos contratos terceirizados com serviços e equipamentos inexistentes na FAMEMA, os mesmos são de longa data, realizados na observância rigorosa das Leis e regulamentos que regem o processo. Tem como objetivo atender às demandas dos pacientes do SUS de Marília e mais 62 municípios, caso contrário não teriam acesso a exames e terapias para as suas necessidades de saúde. “Em relação aos plantões médicos temos duas modalidades: presencial e de disponibilidade. Esta Diretoria, enfrentando qualquer tipo de interesse individual, disciplinou os plantões em função da necessidade da demanda dos pacientes do SUS. Como é do conhecimento de todos, atendemos a grande maioria das especialidades médicas em regime de emergência; e seria muito desastroso para os pacientes, não contar com os especialistas no momento que mais precisam. Lembramos ainda, que o Complexo Assistencial da Famema é o único serviço de referência para o atendimento de urgência e emergência, de alta complexidade para 1.200.000 habitantes da região de Marília, que adota a politica de vaga zero”.